Buscou ser água mas fluiu em correnteza
Buscou ser brisa e se perdeu em tempestade
Buscou ser melodia e acordou com o próprio grito
Buscou ser rosas, sangrou entre espinhos
Buscou acalento e sentiu o frio da solidão
E desistiu de buscar
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Bebe o cálice doce da Paixão
Como o sedento pede água
Sorve gota a gota em desespero
Como se matasse a sede
De quem espera e não tem
Poderia escolher farta se
Das efêmeras relações noturnas
Mas era daquela dor sufocante
Sua necessidade e saciedade de ter
Teria um oásis se quisesse
Um paraíso ao seu dispor
Mas preferia a realidade inconstante
Do que a ilusão acolhedora
Como o sedento pede água
Sorve gota a gota em desespero
Como se matasse a sede
De quem espera e não tem
Poderia escolher farta se
Das efêmeras relações noturnas
Mas era daquela dor sufocante
Sua necessidade e saciedade de ter
Teria um oásis se quisesse
Um paraíso ao seu dispor
Mas preferia a realidade inconstante
Do que a ilusão acolhedora
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Rio
A vida segue como rio
As vezes calmo
As vezes correnteza
Tão claro
Tão turvo
E segue
As vezes desagua em mar
As vezes desagua em rio
Nem sempre desagua
E seca
Se seca.
As vezes enche e transborda
As vezes so enche
E segue.
As vezes tem pedras demais
Nem sempre tem pedras
Mas congela.
Nem sempre, mas congela
As vezes tem vida demais
Nem sempre vida tem
Mas segue.
As vezes contorna obstaculos
Nem sempre obstaculos tem
Mas segue
Sempre segue
As vezes calmo
As vezes correnteza
Tão claro
Tão turvo
E segue
As vezes desagua em mar
As vezes desagua em rio
Nem sempre desagua
E seca
Se seca.
As vezes enche e transborda
As vezes so enche
E segue.
As vezes tem pedras demais
Nem sempre tem pedras
Mas congela.
Nem sempre, mas congela
As vezes tem vida demais
Nem sempre vida tem
Mas segue.
As vezes contorna obstaculos
Nem sempre obstaculos tem
Mas segue
Sempre segue
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