domingo, 17 de novembro de 2019

túmulo

Frente ao tumulo eu me prosto
A saudade é tão cruel
Tenho raiva de você por morrer
Chega a doer essa angústia de querer te ver e não conseguir
Rogo a sua ausência que acalente essa dor
Ela não cala
e eu grito
Grito seu nome
Vocifero adjetivos que você nunca teve
Mas impávido não me ouve
Não atende minhas súplicas vãs
Tento inerte te pedir que venha
Em sonhos
Em lembranças
nos meus anseios
E você esta calado
Para sempre