Ousou ser vento. Não conseguiu extravasar no tempo o que sentia. Então se tornou tempestade. E nela, se encontrava

Horror

 Escuto um estrondo 

Gritos desesperados 

Vejo dor 

Sinto dor

Pessoas correm 

Mães gritam 

A morte da gargalhadas 

E a maldade paira 

Suspensa em poças de sangue 

E lágrimas

Infinitas 

Vejo dor 

Sinto dor 

Em oração adormeço 

De onde contemplo e até onde a vista alcança, tenho em mim fagulhas, centelhas de esperança.

Teu jeito, tua voz, e essa mania irritante de me manter atada a vc por um fio invisível que só existe em mim

Tão perto e tão distantes. Separados por um anel dourado e um sentimento que habita só um coração.

Na contradição dos nossos pensamentos, na contramão do nosso caminho, houve um ponto de encontro. Então, na junção indecifrável das vontades, me atei a você

Displicente finge indiferença ao morador dos seus pensamentos mais intensos de desejo e amor. Ah como seria se ele se demorasse em seu olhar? Não mais haveria segredo guardado

 Eu preciso tanto te dizer, 

No que meus olhos você lê

E com palavras não são ditas. 

Eu queria tanto te esquecer 

E cada dia uma tentativa frustrada 

E o amor crescente que de mim se alimenta.

E mesmo de longe te toco, 

E mesmo amando eu nego,

Mas basta que você se aproxime.

O arrepio da pele revela o segredo.

Então disfarço e finjo. 

Não conseguiria mentir.

Mas oculto o que me dói.

Te amar e não poder amar

Haverá entre o sonho e realidade um instante mágico onde meu amor te abraça e você é meu. Apenas um instante

Rubra como o fogo, a seiva, a dor. Rubra como a chama, como o sol como mercúrio. Rubra como os raios e a brasa. Rubra, intensa, verdadeira

Rogo em oração o esquecimento, talvez ele me trouxesse a alforria dos grilhões que me mantém a você

Cada um tem o líder que formou; uns pela subserviência, uns por conveniência e outros pela covardia do silêncio. Poucos líderes se formarão pela unidade das forças

Dos mares navegados e dos barcos naufragados, de um veio o norte, de outro nasceu a coragem.

 Sinto saudade do apelo 

Do toque sutil 

Da palavra exaltada 

Sinto saudade do jeito maroto 

Da risada solta 

Dos olhares trocados 

Sinto saudade 

Dessas tantas 

E tamanhas

Sinto saudade de você

E nossas tardes de quinta 

Te amo ainda que distantes. Te encontro, ainda que em sonhos

Te amar me inspira a sorrir, cantar e querer sempre mais

Finados

 Ao chegar nesse dia

Da morte nos lembramos 

No coração uma ferida 

A face molhada de pranto

Choramos por quem partiu

Com egoísmo preferimos evitar 

A morte que nos despediu

Do ente querido que foi no céu morar

Se em vida amamos 

Boas lembranças iremos guardar 

Do sorriso dos abraços guardamos 

Imagens bonitas que nos fazem lembrar 

Mas aí daqueles que quando em vida brigaram 

Discutiram magoaram geraram frustração 

Deixam tristeza para os que ficaram 

Levam consigo arrependimento sem perdão .

Com tudo isso prendemos 

A viver o hoje sem exitar 

Deixar para traz o que perdemos 

Perdoar, sorrir e muito amar. 

Mas quem foi tinha um destino

E quem ficou tem o seu a cumprir,

Ter só boas lembranças no caminho,

Caminhar sem culpa e seguir.

Enquanto choramos os mortos 

Não podemos esquecer 

Dos que vivem e estão próximos 

Com quem podemos em paz conviver.