Amanhã é o dia do amigo. Todos os anos nessa data, desde que a conheci, paro para pensar nos meus amigos, em cada um deles. Não é um exercício fácil, pois ao longo de nossa existência fazemos e perdemos amizades, pelos mais diferentes motivos e circunstâncias.
Enquanto vou escrevendo vou tentando trazer à memoria o rosto de cada um, os momentos compartilhados, as circuntâncias em que nos separamos.
Gabo-me da boa memória que tenho, mas por mais que eu tente, algumas situações e pessoas estão ficando difusas em minhas lembranças. E esse exercício está me causando certa dor; dor de saudade,triteza, decepções, egoísmo em querer que o tempo voltasse ou que eu pudesse ter uma redoma onde guardaria todos os meus amigos. Mas nao posso.
Agora parece faltar-me as palavras certas para descrever o que sinto, não por ausência de inspiração, mas porque não consigo reuni-las e expressar o que ironicamente esta parecendo inexplicavel.
Citar nomes seria muito complicado porque são tantos e tão importantes que, se por lapso eu me esquecesse de algum,não me perdoaria.
Não saberia viver sem amigos, sem ama-los, e adoro o que diz Vinicius quando cita com categoria e beleza dignas dele que suuportaria que morressem todos os seu amores, mas não seus amigos. Eu não poderia ser mais enfática que isso.
O amor de amigo é o mais sublime dos amores, o mais compassivo, mais compreensivo, mais apazigador. POr amor a um amigo somo capazes de muito mais que imaginamos.
è uma pena que as amizades hoje sejam tão superficiais, a base de interesses materialistas ou conveniências sociais.
Já não se fazem amigos como antigamente ...
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