segunda-feira, 28 de setembro de 2009

migalhas e tostoes

Me perdoe, mesmo sem vc querer

mesmo dizendo por dizer

não quero e nao preciso dissimular

Não se admire de certezas ditas de verdades cruas e nuas

Meu sussuro tantas vezes fala por mim

So que agora ele já nao é suficiente

Inverdades ditas são quase verdades ou quase mentiras

Não vou mais te pertencer

Fazer de você meu alimento

Ou de sua vida meu sustento

Não estou ao seu bel prazer

Quantas vezes estive ao seu dispor?

Migalhas não sao suficientes

Não matam minha fome

Não me fazem feliz

Tostoes não irão comprar minha felicidade

Não quero fazer do seu começo o meu fim

Quero os louros da vitória que você nunca cultivou

Não sabe o significado

Você é especialista de botequim

Sempre achou que fosse fácil me agradar

Se não entende de amor como pode amar?

Não quero promessas vãs

Nem adeus de amanhas

Quero a liberdade

matar a fome com verdades

Mesmo que inverdades me sustentes por algum tempo

Prefiro a fome da coragem

Que a saciedade da covarde solidão

Maquiagens so caem bem

Quando quero ser outro alguem

que não dependa tanto de você

Sinto muito

Mais por você que por mim

tostoes não compram minha felicidade

E migalhas não irao me sustentar

Fome de vida Fome de amor

Um outra vida longe de vc

Uma nova mulher

Que brote uma nova mulher em mim
Com mãos de pelicas e olhar de lascívia
Olhar de fera, de ferida felina
Que surja sem reflexos ou sombra
Que fuja dos pesadelos que me atormetam
Que faça magia e recite encantamentos
Que tenha sede
Que tenha fome
ue tenha vontade
Que venha nas asas do vento
Nos braços do tempo
Que guarde segredos
Que invente desejos
Desperte vontades
Que ouse e tenha coragem
Que seu cio seja valente
Que não seja covarde
Que seja a mulher que quiser
Que seja livre pra ser
Pra ter
Dizer
mentir
Livre como pássaro
Livre como o fluir de águas torrenciais
Senhora de si
Senhora de seu proprio destino
Dona de si e de mim

Encontros e desencontros

Ela estava sentada na mesma. Ar superior, tristeza no olhar. Entrar naquele barzinho vazio, tomar uma taça de vinho pareceu-lhe uma boa ideia, quem sabe assim esqueceria um pouco os problemas.
Perdida em seus pensamentos, não fazia pose e apelos, sorvia pequenos goles do vinho suave e ia se deixando embalar pela mpb na jukebox.
Ele estava se sentindo angustiado. O dia no trabalho tinha sido horrivel, o término do noivado ja falido era para ser um alivio, mas tinha deixado nele aquela sensação de vazio. Voltar pra solidão do apartamento era o que menos queria. Um barzinho vazio, ótimo; uma cerveja, duas, ninguem pra pertubar. Seria bom relaxar um pouco. Ao menos depois das cervejas o sono viria fácil.
Era a quarta taça dela, uma sensação torpe invadia-lhe o corpo e inebriava a alma. Ela ja começava a esquecer momentaneamente os problemas. Cantarolava negue com a veemencia da Bethânia.
Tres cervejas depois, uma ou duas palvras trocadas com o garçom, ele ja pedia a conta. A cama seria seu refúgio agora.
Ao sair o esbarrão. Coisa de novela ou cinema.
Seu idiota! deixa pra la, lavo a blusa amanha. Alias, lavo não. Foi presente do idiota do ex. NO dia eu achei linda, hje vejo o quanto ela é cafona.
Desculpe-me, não foi minha intenção. Um blusão fedendo a cerveja, uma rosto perplexo, e os olhos se cruzaram. Foi a primeira vez.
Ele nunca viu olhos com tanta ternura descrita.
Ela nunca se sentiu tão desajeitada.
Um outro pedido de desulpas e um convite pra jantarem juntos como reparação do dano provocado a blusa.
Convite aceito.
Horas de conversa. Era como se ja se conhecessem antes.
Um beijo e ela sái correndo.
Ele grita. Tarde demais.
Não trocaram telefones, e como a conversa fluia naturalmente não sabiam nem seus nomes.
Foi quase um sonho...
Quase

domingo, 20 de setembro de 2009

Minha Lú

Ontem fui visitar uma amiga de infância. A minha Lú (era assim que eu a chamo sempre)
Enquanto esperava ela abrir o portao verde de sua casa (ele é exatemente como eu o via desde que criança) fiquei recordando minha ansiedade para que ela abrisse a porta quando éramos crianças e eu ia parta a casa dela brincar.
Quando a olhei nos olhos era a mesma menina linda, meiga e sensível das auroras da minha vida rsrsr engraçado? Não é não. É que ela conserva o mesmo olhar, os mesmos cabelos dourados e o sorriso de menina sapeca.
NOsa, como eu desejei ter aqueles cabelos quando era menina.
Conheci minha Lú na primeira série no centro educacional pirlimpimpim. Sim aquela mesma fadinha do conto do peterpam.
Aliás quando teve o concurso para escolher a aluna que mais se parecia com a pirlimpimpim eu fiquei roxa de ódio porque a domitila ganhou, eu tava torcendo pra lú. Mas a domitila era parecida mesmo.
Nos duas sentavamos perto uma da outra, brincavamos e estudávamos juntas. Ela era a maestria e eu, a sombra, querendo ser ao menos, parecida com ela; afinal, ela era linda ja na infãncia, e eu, afff não era um exemplar de uma menina bonita, com as minhas bochechas, nariz, corpo, coxas roliças.
Acho que ela nem se lembra disso, mas durantes dois anos, tirei o nome dela no amigo secreto. Um ano dei um jogo, no outro não me lembro bem.
Anos passaram-se, mudamos de escola, mas como éramos muito amigas e vizinhas não perdemos o contato por algum tempo.
Não saberia dizer ao certo quando foi que nos afastamos; em que momento da vida paramos de compartilhar nosssos sonhos, nossas ambições, nossos medos...
Ela foi sempre o otimismo e eu? A problemática
Ela o consolo
O conforto
As boas idéias
E eu a sedenta pela ajuda dela, manifestada como fosse
Nos bons e maus momentos lembro-me da voz doce e das palavras de incentivo... Mesmo quando ficamos distante.
lembro-me de em qlgum momento tê-la magoado ou com palavras ou com atitudes, mas ela com sua dedicação incondicional nunca ousou me dizer nenhuma palavar mais dura.
Quando foi sua menarca?
Quem foi seu primeiro beijo?
Seu primeiro amor?
Sua primeira desilusão?
Do primeiro namorado eu ainda lembro, esse eu estava la na torcida.
Como eu pude deixar o tempo nos afastar assim?
Nem ela entende o porquê, mas, muitas vezes foi para protegê-la do enfadonho de suportar-me com minhas agruras pessoais.

Entre idas e vindas na plataforma da minha vida, lembro-me bem de sua imagem em muitas paradas que fiz. Lá, de braços estendidos e um beijo carinhoso, caso eu descesse ali e precisasse dela.
Se eu fechar os olhos lembrarei com minúncias uma vez em que ela chorou deitada no meu colo. Ela nunca chorava. A dor que senti naquele momento foi indescritível, porque era a primeira vez que ela precisava de mim, da minha força e eu não sabia como; eu frustada por não sabe o que fazer não fui tão eficiente quanto ela no consolo e no amor ao proximo.
Ela diz que eu sou boa demais, que eu amo demais, que eu sou amiga demais
exagerada demais, louca demais, estravagante demais.
Eu sou mesmo "demais"...
Mas tento, juro que tento ser mais comedida como ela, que alias é um exemplo pra mim.

Se um dia eu tiver tempo ou coragem irei dizer a ela, mas por enquanto agradeço a deus por reencontra-la, nem que seja nessa estação da minha eterna viagem.
Minha Lú, essa filha do tempo com a tempestade diz:

Obrigada por vc ter essa voz doce que acalenta
por essa meiguisse que me encanta
por essa paciência que suporta meus arroubos sentimentais
por seus conselhos ajuizados que me mostram os trilhos certos mesmo quando eu não trilho por eles
por seu abraço apertado que me conforta
por seu sorriso que me alegra
por sua vontade de viver que me inspira
por sua inteligencia que me norteia
por sua vivencia que me impulsiona
por sua amizade verdadeira
por me ensinar que o NÃO não é o fim do mundo
que o NÃO é necessário
porm e mostrar que eu sou melhor do que eu penso
por acreditar em mim
por gostar de mim quando eu menos mereci
por demonstrar seus sentimentos quando a maioria das pessoas o dissimulam
por estender suas mãos quando alguns retiram
Obrigada por vc existir e fazer parte da minha vida
por que a amo?
por que não amá-la, eu ja não saberia...


depoimento no seu orkut. COloquei aqui como post
Sabe quando sai da sua csa na outra noite,passei horas recordando parte da nossa infância e adolescência. Não me lembro nesse tempo todo de ter dito a você o quanto a acho linda.Não por esses verdes olhos cujo brilho me remede as mais belas campinas,não por esse sorriso,encantador e enigmático,não só pelo cabelão aloirado,lembrando os raios de sol,vejo-a linda pela beleza eterna que esta dentro d evc e que irradia fora tb.Me lbrei das nossas brincadeiras, das vezes em que choramos juntas, das nossas confidências, de tudo, me lembrei que nunca disse eu te amo. E como a amo. Amo-te pela amiga,irma, confidente que vc é e sempre foi pra mim. Amo-te porque nem o tempo nem a distancia diminuiu um pouco sequer nossa amizade e carinho. Amiga linda se um dia estiver muito longe de vc, lembre-se que vc esta no meu coração porque faz parte de mim, e que a amo, como minha irma e amiga e sempre amarei mais do que amei ontem e menos do que ainda irei amar-te alem da vida e da eternidade

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Dá um tempo

Música que compus ontem


To precisando de um tempo pra pensar
de um tempo pra sorrir
to querendo não ter nada pra fazer
Saber que te perdi
Aprender a esquecer

nessas idas e voltas da estrada
Vou farrendo o tempo e suas pegadas
mas estou sempre seguindo voce
preciso te deixar pra tras

Vou indo e vindo sem ter onde chegar
algum lugar onde vc não esta
onde tudo não me faça lembrar vc
mas a estrada vai ficando sinuosa
e vou vendo me perder
indo pra longe de vc
onde me esconda
e sua voz cale-se de uma vez


Vou me perdendo e me achando
Indo e vindo aos poucos lembrando
Que eu vou ser mais feliz
mais feliz quando vc não existir mais pra mim