Sentada à beira do Caminho
As lembranças se encarrilham no trilhos do tempo
Vêm nas janelas onde o vento bate forte
Somem como a fumaça no horizonte
E eu queria voltar no tempo...
O futuro latente surge a cada novo dia
Como em páginas brancas a serem escritas
O assobio do trem
Do trem do destino
Desperta-me da latência conveniente
Esboço qualquer desenho
Faltam as palavras
Eu queria voltar no tempo...
Onde escrever era mais fácil
Sobravam histórias
Qualquer circunstância rimava
Faltam as palavras
Eu queria voltar no tempo...
Onde escrever era mais fácil
Sobravam histórias
Qualquer circunstância rimava
O trem vai longe
Ainda mais veloz
Nem chego a alcança-lo
Vou cruzando as linhas
Tentando encontrar um ponto comum
O destino traiçoeiro mudou sua rota
Estava presa ao pretérito das lembranças
Não o vi passar
Corro para a estação mais próxima
Esperançosa que ele faça parada
Que ao menos me espere
Protagonista da história
Me lembro que sou eu quem a escreve
Tenho em minhas mãos páginas em branco
Desenho uma estação, descrevo a parada
Entro no trem e comprimento o destino
As lembranças vão-se como a fumaça
Ficando para tras
Vou reiventando personagens
Novos pretextos e enredos
Vou me reconstruindo
Ainda mais veloz
Nem chego a alcança-lo
Vou cruzando as linhas
Tentando encontrar um ponto comum
O destino traiçoeiro mudou sua rota
Estava presa ao pretérito das lembranças
Não o vi passar
Corro para a estação mais próxima
Esperançosa que ele faça parada
Que ao menos me espere
Protagonista da história
Me lembro que sou eu quem a escreve
Tenho em minhas mãos páginas em branco
Desenho uma estação, descrevo a parada
Entro no trem e comprimento o destino
As lembranças vão-se como a fumaça
Ficando para tras
Vou reiventando personagens
Novos pretextos e enredos
Vou me reconstruindo
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