sábado, 4 de junho de 2011

Frio

Como caminhar sem sapatos
A trilha está disforme
Perdi o mapa 
Estou sem rumo
Minhas roupas estão gastas
Sinto muito frio


Na madrugada 
quando tudo esta quieto
Tento me aquecer com palha seca
É em vão tanta procura
E o vento gélido me lembra que estou só


Os pés cansados imploram descanso
As mãos trêmulas indicam o esgotamento das forças
E o lamento já nao tem voz.
A face vermelha e pálida denotam a fraqueza que procuro esconder


Acendo mais uma pequena porção de palhas
O fogo se esvai depressa
E frio me condena
Vou em busca de um lugar mais quente.

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