sexta-feira, 25 de julho de 2014

A fera que eu habito
Tem olhos em brasa quente
Faz do sussurro seu grito
Ataca como serpente
A fera da qual me visto
Tem pele e alma ardente
Faz do perigo seu vício
Envolve com sua mente
A fera na qual transformo
Tem o dom do simular
As vezes se faz presa
Desarma pra atacar
A fera que as vezes prendo
Tem medo mas não confessa
Esconde os seus segredos
Disfarça se em sua floresta
A fera que eu domino
Nem sempre esta presa à cela
Pois presa pode ser lebre 
Mas nunca deixará de ser fera 



(...) o dia em que achei que meu olhar de lebre escondesse a alma felina (...)

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