Pinta o rosto o palhaço
De branco e carmim
Fingindo ser o que não é
Tendo a certeza que é assim.
De tanto disfarçar tristeza
E o muito simular alegria
Inverdades são certezas
E sua vida uma mentira.
Mas se o poeta é um fingidor
Que finge sua agonia
O palhaço que é um ator
Pode representar sua própria vida .
E de tanto viver fingindo
Tentando se enganar
Vai acreditando no que diz
Se fazendo de feliz
Na arte de representar.
No seu mundo fantástico
Pode ser o que quiser
Quem sabe até bonito
Talvez muito contente
poderia até ser feliz
O palhaço que diz
O que se verdade não sente.
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