segunda-feira, 29 de agosto de 2016

alma famigerada

Não vou mendigar o pão do afeto
As migalhas que caem da sua mesa 
Não saciam a fome que sinto 
Você julga ter o bastante 
Mas que não oferece livremente 
Não compartilha por não ter 
Só oferece quem o tem em abundância 
Não suplicarei nacos de carinho 
Ainda que o coração cativo 
Me levem ao suplice pedido 
Pobres dos que suplicam o que tanto desejam 
E auto comisseracao é ainda mais lamentável 
Não implorarei amor 
Ainda que sedenta e famigerada por ele. 
Amor deve ser dado livremente 
Incondicionalmente 
E amar assim deploravelmente implorando 
É antes de mais nada falta de amor próprio 
E não ter amor e só mesmo 
É não amar ninguém 
Então porque implorar algo que não se sabe usar?
 Pobres Almas perdidas tão mesquinhas e tão pobres 
Sequiosas por sentimentos que deveriam cultivar em si 
Molhar o coração seco ainda que com lágrimas 
Mas brotar em si o Jardim de boas emoções

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