Não vou mendigar o pão do afeto
As migalhas que caem da sua mesa
Não saciam a fome que sinto
Você julga ter o bastante
Mas que não oferece livremente
Não compartilha por não ter
Só oferece quem o tem em abundância
Não suplicarei nacos de carinho
Ainda que o coração cativo
Me levem ao suplice pedido
Pobres dos que suplicam o que tanto desejam
E auto comisseracao é ainda mais lamentável
Não implorarei amor
Ainda que sedenta e famigerada por ele.
Amor deve ser dado livremente
Incondicionalmente
E amar assim deploravelmente implorando
É antes de mais nada falta de amor próprio
E não ter amor e só mesmo
É não amar ninguém
Então porque implorar algo que não se sabe usar?
Pobres Almas perdidas tão mesquinhas e tão pobres
Sequiosas por sentimentos que deveriam cultivar em si
Molhar o coração seco ainda que com lágrimas
Mas brotar em si o Jardim de boas emoções
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