Entao a lagarta fadada a ser borboleta, não quis saber do destino queria ser pássaro.
Delicadeza, aquele bater de asas perfeitas deixariam na exposta aos olhares criteriosos, ou seria admirada ou apenas ignorada em meio as flores, tão mais bonitas, considerava ela
Mediu se de alto abaixo. Olhou para frente, achou melhor vislumbrar a altura. Sentiu se forte, altaneira.
Empoderada que era, negava se a ser borboleta, seria um pássaro livre, solto para explorar as alturas que sua ausência de medo a levariam
Investiu força sobrenatural, abriu o casulo, dele um par de asas de cores nunca vistas, nem tão brilhantes, nem tão belas. Eram asas de borboleta.
A recém nascida borboleta que queria ser pássaro num primeiro instante se sentiu frustrada. Mas qual foi sua surpresa: suas tão perfeitas asas eram diferentes de todas as borboletas do mundo. Empinou o corpo, ajeitou se em sua nova forma e cheia de coragem voou. Subiu o mais alto e rápido que pôde. Alcançou lugares inimagináveis. Não teve medo do vento ou da tempestade. Ela jamais seria pássaro mas tampouco se contentaria em ser uma borboleta qualquer.
A mais bela, elegante e audaciosa das borboletas.
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