Você é o frio
Eu o calor
Você é o doce
Eu a pimenta
Você é a manhã
Eu sou a noite
Você é o direito
Eu sou o avesso
Você é o rio
Eu sou o mar
Você a lua
Eu o sol
Você é Amado
E eu rock holl
E nessas diferenças
Eu me perco em você
São bandeiras multicores
Cada um usa a que tem
Uns a usam como escudo
Outros nem sabem o significado que tem
E cada qual tem um propósito
Um motivo
Uma razão
Poucos amor ao próximo
Menos ainda pela sua nação
E são brigas de ego e vaidade
Onde o seu bem é o que vale mais
E os pobres compram briga por vintém
E por dinheiro perdem sua dignidade
E assim honra e paz
Se perdem num discursso
De ódio por convicção
Escondidos em palavras
Gestos disfarçados
De gentileza fria
Tudo pela pátria Deus e família
Vermelho era a cor do fogo
Do beijo e da paixão
Agora há quem diga
É a cor do pecado do crime e da corrupção
Verde e amarelo
A cor da bandeira do país
Hoje usada sem cautela
Por uma gente que esconde nela
Sua raiva rancor e falta de amor.
Se dizendo defensor de um país.
Quando esse dia acabar
Um dos grupos há de ganhar
Essa eleição disputada
E quem sabe há de amenizar
Tanta raiva tristeza e destruição
E Deus por pena nós dará
Um pouco de paz por consolação
Me convenci que não sou o bastante
que bastasse a você
Sou pequena pecadora
frágil fraca perto de ti
Não posso desejar
O que a outra pertence
Me sinto culpada
Inerte
Morrendo
Sua recusa é racional
Gostaria que fosse humano como eu
Quem sabe se permitisse errar
Não ser tao certo e tao perfeito
Eu não sou desse mundo
Sou pequena demais
Meu amor é grande
Imenso em mim transborda
Eu me afogo
Em lagrimas de sal e fel
você não pode
Já pertence a outro alguém
Não posso desejar o que não me convém
Vou me apequinando
me encolhendo
ajoelhando rogo
Choro
Por te amar demais
Esse amor quer morrer
E eu so queria viver pra te amar
Se te chamo em silêncio você ouve?
E se eu gritassse...
Quero ser diferente pra você
Quero ser outra por você
Queria não ser eu
Como sou sua
Te vejo andando
Estou do seu lado
Mas não me da sua mão
E as minhas calejadas de busca las
Me deixa ser tua
Antes que a vida termine
A cortina se feche
E eu entenda que não é meu
Era pra ser amor nós
Mas nesse tempo foi um amor meu.
Era pra ser um nós
Mas você não se atou a mim
E não abri sua porta
E você não pulou a janela
E andávamos lado lado
Tão separados
E caminhos largos que não se cruzaram
Eu era sua, inteira e aos pedaços
E você não tomou posse do que não tinha
Um amor assim tão desligado
Faltou nós, fitas e amarras.
Era para ser um
Formado por dois corações ligados.
Mas o amor era só meu
E seu, meu todo.
Mas você não quis, entendo.
E fiquei com o amor
E sem você
Não vou me olhar no espelho
Se olho ele se quebra
estou feia
Horrorosa
Horrenda
medonha
O cacos me cortaram o corpo
Sangro
A dor dos feios
Nunca irei ser bela pra conquistar seu coração
Sangro
Feia
Horrorosa
Horrenda
Preciso não te amar
Assim não me sentir pequena
E de tanto tentar esquecer
Um pedaço de mim se esvai.
Você me desconcerta com o olhar
E eu não consigo me conter
E vou me perdendo nesse jogo
Preciso não te amar
E te amando sinto que já não sou mais eu.
Segure minha mão
Quando a noite chegar
E sentir medo do escuro
Quando a chuva vier
a tempestade te assustar
Quando não souber o caminho
E tiver receio de se perder
Segure minha mão
Quando a caminhada for longa
E se sentir cansada
Quando se apaixonar
E nao for correspondida
E o primeiro amor
For o "único" de sua vida
Quando o cansaço for estafante
E até quando souber o que fazer
Ou não
Segure minha mão
Quando a sua pequenina não conseguir segurar com firmeza
Quando precidar partir e quiser ficar
Quando estiver longe e voltar pra casa
Segure minha mão
Que o tempo passa depressa
A distância pode ser cruel
Mas nossas mãos estarão sempre ligadas
Meus filhos
Segurem minhas mãos
e me deixe prender às suas
Quando a escuridão da noite vier
E o medo gritar
Mamãe estará aqui para acalma Los.
Se o tempo mudar e talvez chover
Raios e ventos pertubarem seu sono
Será minha voz o acalento e calma
Caso se percam e tortuoso seja o caminho
E fraquejarem por medo de se perderem.
Segure minha mão
Aperte bem forte.
E se lembrarão de tudo o que ensinei.
É se ainda caminhar não for fácil
Caminharei junto a vocês.
Vocês irão cair, muitas vezes machucar
Outras irão querer desistir.
Nem sempre poderei protegê -los
Mas meu amor estará sempre dentro de vocês e eu sempre do lado.
Para caminhar junto, amparar, consolar, orientar e Orar.
O que você esconde?
Quantas lágrimas verteu?
Quando foi que teve medo;
Por covardia tremeu?
QUE segredos tão guardados
Pode esconder?
Há quem diga conhece la
Porém nunca a entendeu.
Olhos castanhos
De fera enjaulada
Quem poderá domar?
Jura que já foi lebre
E de tanto fraquejar
Obrigada a contenda
De si mesmo teve pena
E criou garras para lutar
Tinha dor e calava.
Dilacerava a fingida valentia,
mas brigava.
Tinha manias e não continha,
A irritante arte de ser assim.
Tinha medo e corria,
insistia em fugir.
Fugindo se sentia segura.
Tinha o caos,
e confusa sua cabeça.
Tinha feridas,
sangrando
alimentadas por lembranças que seria mais fácil esquecer.
Tinha desejo,
a maliciosa vontade de arder.
O fogo a consumia.
Tinha sonhos,
tantos,
diversos.
E ela só sabia fazer versos.
Tinha sorrisos,
fácil rir de si mesma e suas tragicomedias.
E de tão ansiosa que andava pelo mundo, tinha aquela estranha e urgente vontade de ser feliz.
Quantas vezes segurei sua mão?
Quantas vezes disse : - estou aqui e você não está sozinho?
Quantas vezes cuidei de você?
Até que um dia você me perguntou
Porquê?
Eu respondi que amar é cuidar.
Eu só esqueci de perguntar se você queria cuidado
A chamaram PUTA.
Vagabunda
... maconheira ...
...farofeira
... Feiticeira.
A chamaram nerd
idiota
doida.
Doidona
loucona
desastrada.
TRAVADA.
E chata.
Muito chata.
Sensível demais.
Escandalosa .
DRAMATICA.
Mimizenta
xiliquenta.
DEPRAVADA.
E assim, de adjetivos ela foi seguindo.
Nem sempre concordava.
As vezes vinham de pessoas que amava.
E doía.
Mas seguiu seu caminho e se tornou quem menos esperavam: uma mulher ora frágil as vezes forte mas que nunca deixou de brigar pelo que acredita.
Ainda hoje alguns desses adjetivos surgem como sutis brincadeiras.
Mas não são quem ela é em sua essência... pelo menos, não sempre.