Compadece do pobre o mesquinho
Lhe estende a mão com pena
Oferta papelão como cama
E acredita fazer o bem a alma pequena
Mas dar sem pedir nada em troca
Não parece bom negócio ao que ostenta
Mas aos que observam dà aos pobres
Há Bondade nesse homem, um cego comenta
Mas no escuro do quarto confortável
Dorme feliz em travesseiros de pena
Pois deu ao pobre emprestou a Deus
Garantindo bons juros e muita renda
E assim hipócritas vendem imagem
Da vida fingida que a internet inventa
Onde ser bom parece idiota
E ser desonesto ao crime compensa
Esquerda direita
Lado a lado
Fingem discórdia
Alimentam contenda
Atrás das cortina em mesa farta
Saceiam se juntos de suas oferendas
Unidos para rir e zombar dos que acreditam
Que há políticos bonzinhos que os defenda
Nenhum comentário:
Postar um comentário