Se o desejo fala mais alto,
vc o silencia com o pudor ironico, disfarçado de malicias
Se a raiva grita sem timbre vc transforma em melodia um tom agudo de sinfonia
Se o tempo corre contra o relogio, vc se desliga do mundo
Vc se faz criança e brinca com o destino
VC se faz velho e ensina a voar
Vc se faz ousadia e teme o perigo
Vc se faz coragem e desafia a consequência
VC se faz o nome e perde a tradução
VC se faz idéia e cria a invenção
Vc inventa o novo e o recria so por tédio
Vc se faz poesia, mas a rima se torna crônica
VC se faz mistério e convida à magia
VC se faz meiguisse mas a fantasia de sensualidade
Vc convida ao seu mundo, mas fecha as portas do quarto
Entra sem bater,
pede pra calar,
finge que se perde, tentando se encontrar
Vc é a letra púrpura de um mistério que nao foi traduzido
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Divagações
Não conto segredos com quem planta sementes,
não guardo mistérios porque não consigo achar a chave.
Em meio a tanto desvaneio,
encontro o seguro nas asas do vento,
que me leva sem pedir permissão e eu, vencida,sigo sem direção como ele.
Balanço como as folhas das árvores que não plantei.
Tentando encontrar me perco,
perdendo-me encontro o que escondia.
Oculto entre outdoors objetos,
a certeza explícita a ironia dá risada;
ela não conseguiria se disfarçar.
E o vento segue soprando,e eu o sigo a deriva.
Em algum lugar foi escrito o destino,
dentro do fruto que não há de nascer da árvore que não plantei.
não guardo mistérios porque não consigo achar a chave.
Em meio a tanto desvaneio,
encontro o seguro nas asas do vento,
que me leva sem pedir permissão e eu, vencida,sigo sem direção como ele.
Balanço como as folhas das árvores que não plantei.
Tentando encontrar me perco,
perdendo-me encontro o que escondia.
Oculto entre outdoors objetos,
a certeza explícita a ironia dá risada;
ela não conseguiria se disfarçar.
E o vento segue soprando,e eu o sigo a deriva.
Em algum lugar foi escrito o destino,
dentro do fruto que não há de nascer da árvore que não plantei.
Explicar?
Nem sempre encontramos a explicação pra todos os sentimentos. COmo explicar como palavras a magnitude de algo tão controverso no coração. As vezes é a raiva que corroi: raiva por não estar perto, por querer que a pessoa mude, por não querer gostar. AS vezes é amor, pelo jeito de ser do outro, pelo desejo de estar perto, pela vontade de abraçar, de querer que o outro seja feliz independente de tudo. Como explicar a amizade que nos causa medo de perder, que nos tras um bem querer, que nos faz um bem demais? Como explicar a ansia pelo seu riso, por sua voz,por sua calma,pro sua vontade de ser feliz? Como explicar gostar dos seus defeitos, o tamanho do medo de perder? Como explicar voltar atras e te procurar pela insana ventura de apenas ouvir sua voz? Cmo explicar a ligação na madrugada, som motivo aparente e quando atende não dizer nada? Não sei
Sou assim
seria bom que eu fosse menos agitada,
mais ponderada,
talvez recatada...
seria bom que eu sorrise menos,
falasse menos,
ouvisse bemmmm menos...
seria bom que eu chegasse cedo,
saisse tarde,
dormisse pouco,
comesse menos ainda ...
seria me muito bom não gostar tanto,
odiar poucos,
brigar menos,
Bem melhor seria não sofrer por nada,
não chorar tanto,
não ser magoada,
e bem menos, ahhh menos mesmo muito exagerada,
Seria bom não ser assim....
Seria...
Mas se não o sou,valeu ao menos a boa intenção!!
mais ponderada,
talvez recatada...
seria bom que eu sorrise menos,
falasse menos,
ouvisse bemmmm menos...
seria bom que eu chegasse cedo,
saisse tarde,
dormisse pouco,
comesse menos ainda ...
seria me muito bom não gostar tanto,
odiar poucos,
brigar menos,
Bem melhor seria não sofrer por nada,
não chorar tanto,
não ser magoada,
e bem menos, ahhh menos mesmo muito exagerada,
Seria bom não ser assim....
Seria...
Mas se não o sou,valeu ao menos a boa intenção!!
Ser como Eva
Se eu pudesse seria como ela.
Seria como ela sorri, como faz todo mundo rir.
Seria sensata, mas não chata
Seria boa, mas não boba
Seria forte, mas nem tanto
Seria humilde, mas pouco modesta
Seria bela, muito bela
Se eu fosse ela... .... ...
Se eu fosse ela seria firme, mass o depois do terceiro gole (de coca cola)
Se eu fosse ela faria tudo diferente
Se eu fosse ela não conseguiria ser....
Pois ser Eva, não é apenas um dom
É uma atitude, um jeito todo especial de ser EVA
Seria como ela sorri, como faz todo mundo rir.
Seria sensata, mas não chata
Seria boa, mas não boba
Seria forte, mas nem tanto
Seria humilde, mas pouco modesta
Seria bela, muito bela
Se eu fosse ela... .... ...
Se eu fosse ela seria firme, mass o depois do terceiro gole (de coca cola)
Se eu fosse ela faria tudo diferente
Se eu fosse ela não conseguiria ser....
Pois ser Eva, não é apenas um dom
É uma atitude, um jeito todo especial de ser EVA
Uma de minhas "eus"
Sempre que mudo meu caminho, sigo sem rumo , sigo sem destino
Sempre que mudo minha estrada,
estou sempre sozinha,
sempre errada
Sempre que critico esse seu cabelo, essa sua cara
Sou quase menina, sou muito levada
E se as vezes me afasto baixinho
Se as vezes não deixo pegada
sé porque te chamo em Silencio
è que te quero abraçada
Sempre tomo umporre, esqueço da vida, não tenho chegada
Mas se me esbarro em você sem quererè por querer a trombada
Mas se te escondo a verdadeè porque você sabeja estou perdoada
Sempre, mas sempre que te roubo um pedido è porque um não me fez magoada
Não há desculpas
Não há apelos
Sou apenas eu e minha jornada
Me desculpe os bons
Eu sou , e quem quiser me odeie ou me faça eternamente amada
Sempre que mudo minha estrada,
estou sempre sozinha,
sempre errada
Sempre que critico esse seu cabelo, essa sua cara
Sou quase menina, sou muito levada
E se as vezes me afasto baixinho
Se as vezes não deixo pegada
sé porque te chamo em Silencio
è que te quero abraçada
Sempre tomo umporre, esqueço da vida, não tenho chegada
Mas se me esbarro em você sem quererè por querer a trombada
Mas se te escondo a verdadeè porque você sabeja estou perdoada
Sempre, mas sempre que te roubo um pedido è porque um não me fez magoada
Não há desculpas
Não há apelos
Sou apenas eu e minha jornada
Me desculpe os bons
Eu sou , e quem quiser me odeie ou me faça eternamente amada
à Rafaela
Ora se eu te dissesse o que sinto sei que é verdade,
Sei que não minto,o meu tempo é passageiro, inimigo da convencionalidade.
Sei que é preciso, mas nao quero.
Se eu te dissesse do amor que trago comigo, sei que era mentira, sei que é exagero,
Mas sinto vontade e ela me da medo, por isso me calo, por isso me perco,
Nessa vontade feroz de ser sempre um segredo
Se eu te disser tudo o que sou sei que faço parte de uma cena ou de um complô
Se eu me vestir de talentosa atriz vc acredita e é aprediz do meu bel prazer sedutor
Ahhhh se eu te mostrasse como se ama, seria vergonha, seria sacana, seria tarada, seria profana,
Esse meu desejo seria o sexo, seria o verbo mal conjugado
Mas seria o extase profanando o sagrado
Em que vc se entregaria sem pudor algum
Se eu te mostrasse o caminho e vc se perdesse
Seria culpa minha seria por querer
Ah se eu te mostrasse que as vezes choro é porque no seu colo encontro abrigo
Se eu pudesse ser como sou
Sou caçadora
sou caça
Sou Rafaela
Sei que não minto,o meu tempo é passageiro, inimigo da convencionalidade.
Sei que é preciso, mas nao quero.
Se eu te dissesse do amor que trago comigo, sei que era mentira, sei que é exagero,
Mas sinto vontade e ela me da medo, por isso me calo, por isso me perco,
Nessa vontade feroz de ser sempre um segredo
Se eu te disser tudo o que sou sei que faço parte de uma cena ou de um complô
Se eu me vestir de talentosa atriz vc acredita e é aprediz do meu bel prazer sedutor
Ahhhh se eu te mostrasse como se ama, seria vergonha, seria sacana, seria tarada, seria profana,
Esse meu desejo seria o sexo, seria o verbo mal conjugado
Mas seria o extase profanando o sagrado
Em que vc se entregaria sem pudor algum
Se eu te mostrasse o caminho e vc se perdesse
Seria culpa minha seria por querer
Ah se eu te mostrasse que as vezes choro é porque no seu colo encontro abrigo
Se eu pudesse ser como sou
Sou caçadora
sou caça
Sou Rafaela
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Saudade
Há tempos venho pensando no que eu sinto quando estou longe de você. às vezes é uma raiva contida, pelos momentos das brigas, discussões, as horas, minutos e segundos em que me deixou te esperando; raiva por gostar tanto de você. As vezes é saudade, dos beijos, abraços ternos e demorados, aquela sensação estranha que tudo pode acabar. São sentimentos tão adversos aos que estou acostumada a sentir. Seria mais fácil se vôcê não fosse tão relevante a minha estupidez, aos meus momentos de insanidade, meiguisse, infantilidade. Mas, se fosse tão facil assim, não seria eu, não seria você. E essa saudade estaria relegada a um dispendioso comprar e enviar de um cartão postal. Enquanto divago nesses pensamentos, descubro que a divagação está mais restringida há momentos vividos recentementes que àqueles ardentemente saboreados do passado. A escrita é uma fuga discreta aos pensamentos que me percebem, talvez a confissão arranacada de um sentimento não revelado. Saudade, esse é o nome.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
Coração Prisioneiro

Ele passou dias, semanas, talvez meses, jogado num canto de um quarto. Não se lembrava mais de como era ser livre; respirar sem sentir aquele perfume inebriante; olhar para o horizonte sem ver aquele olhar que o prendia; andar sem rumo apenas pela agradável sensação de estar livre. Ficou muito tempo preso com algemas invisíveis a um sentimento nutrido unicamente por ele, sofrivelmente só ele.
Havia sido avisado que era apenas uma aventura, um passatempo; uma noite em que reinaria o prazer e a beleza apesar de indispensável, não era o fator predominante. Sem atender aos avisos que ouvia, se entregou ao deleite de amar, naquela noite, com voracidade de quem faminto, geme por pão; com a urgência do sedento, com o desejo subliminar em cada atitude. Não teve medo e se entregou.
Aos primeiros raios de sol, já estava ali, imerso numa paixão criada por ele mesmo. Mas como poderia não se apaixonar? Tinha sido tanta entrega, uma intensidade indiscritível, antes nunca vivida por ele. A lua, era ela a culpada por sua desgraça. Sua beleza exuberante e seu feitiço o inebriaram de doçura e luxúria e ele quis se entregar. Não, não poderia culpar a lua, ela apenas serviu como testemunha de um bel prazer que o levara ata ali.
Quis argumentar, dizer que estava disposto a tudo, tinha a necessidade de viver aquela paixão novamente. Não poderia esquecer o aviso, ele ainda ecoava a palavra aventura e só. Mas ele precisava de mais, um pouco mais. Tantas vezes desejou aquele momento, aquela união desenfreada de corpos e alma, não se importou em proteger-se. Sua perdição foi a paixão solitária. Como poderia conviver com a ausência do corpo, do desejo, da vontade, dos gemidos, da latência depois do prazer exaustivo? Ali jogado, essas eram apenas reflexões que agora não faziam mais sentido.
Resolveu acender a luz, no começo ofuscando sua visão pois ele já estava acostumado a escuridão do comodismo. Perplexo viu-se refletido no espelho; como envelhecera, tornara-se menos atraente, enfraquecido, miserável. Ajeitou as madeixas desarrumadas, endireitou o corpo, quis se mostrar por inteiro. A imagem refletida não tornou-se melhor que a anterior. Foi então que se deu conta do tempo perdido, da vida que passou. Ainda havia uma barreira a ultrapassar, abrir as portas e janelas fechadas para que a luz da vida por ele renegada, pudesse adentrar fazendo resplandecer o que ele havia esquecido. Tinha medo, faltava-lhe forças. Sabia como conviver com a paixão solitária, conhecia suas manhas e artimanhas, talvez não soubesse lidar com o novo. Fraquejou, quis sentar-se novamente. Porém a imagem no espelho repugnava-o pois o levava a sentir pena de si mesmo. Respirou fundo, lembrou das vezes em que implorando pedia uma noite a mais. Sentiu-se culpado. Abriu a primeira janela, diante de si surgiu uma paisagem belíssima, cheia de cores e melodias. Não se lembrava de como a vida era tão bonita. Sentiu uma vontade de correr, pular alto, gritar, cantarolar mesmo que desafinado aquela bossa conhecida do Vinicius. Abriu outras janelas, escancarou a porta, um calor prazeroso tocou seu corpo e viu-se renovado, mais bonito. Teve a imediata necessidade de viver. E como precisava de vida....
Saiu do quarto, da casa, de sua prisão e disse um amistoso bom dia à vida. Era como se renascesse, pois estava renascendo nele a esperança perdida. Primeira atitude de prisioneiro liberto: prometeu não mais se deixar aprisionar, não se prenderia a nada e a ninguém. Estava resoluto. Saiu para caminhar e ver o mundo. Enquanto caminhava, passou por ele um olhar, enigmático e acompanhado de um sorriso mais sedutor que gentil. Parou, estava enfeitiçado. Ia estender suas mãos aquelas que lhe eram oferecidas, quando, já entregue lembrou-se da imagem do espelho. Sorriu compassivo, agradecido pela gentileza, mas naquele dia, ele seria livre. Talvez amanhã sentisse falta daquelas mãos, daquele sorriso, mas hoje, havia vencido a si mesmo, seria livre.
Havia sido avisado que era apenas uma aventura, um passatempo; uma noite em que reinaria o prazer e a beleza apesar de indispensável, não era o fator predominante. Sem atender aos avisos que ouvia, se entregou ao deleite de amar, naquela noite, com voracidade de quem faminto, geme por pão; com a urgência do sedento, com o desejo subliminar em cada atitude. Não teve medo e se entregou.
Aos primeiros raios de sol, já estava ali, imerso numa paixão criada por ele mesmo. Mas como poderia não se apaixonar? Tinha sido tanta entrega, uma intensidade indiscritível, antes nunca vivida por ele. A lua, era ela a culpada por sua desgraça. Sua beleza exuberante e seu feitiço o inebriaram de doçura e luxúria e ele quis se entregar. Não, não poderia culpar a lua, ela apenas serviu como testemunha de um bel prazer que o levara ata ali.
Quis argumentar, dizer que estava disposto a tudo, tinha a necessidade de viver aquela paixão novamente. Não poderia esquecer o aviso, ele ainda ecoava a palavra aventura e só. Mas ele precisava de mais, um pouco mais. Tantas vezes desejou aquele momento, aquela união desenfreada de corpos e alma, não se importou em proteger-se. Sua perdição foi a paixão solitária. Como poderia conviver com a ausência do corpo, do desejo, da vontade, dos gemidos, da latência depois do prazer exaustivo? Ali jogado, essas eram apenas reflexões que agora não faziam mais sentido.
Resolveu acender a luz, no começo ofuscando sua visão pois ele já estava acostumado a escuridão do comodismo. Perplexo viu-se refletido no espelho; como envelhecera, tornara-se menos atraente, enfraquecido, miserável. Ajeitou as madeixas desarrumadas, endireitou o corpo, quis se mostrar por inteiro. A imagem refletida não tornou-se melhor que a anterior. Foi então que se deu conta do tempo perdido, da vida que passou. Ainda havia uma barreira a ultrapassar, abrir as portas e janelas fechadas para que a luz da vida por ele renegada, pudesse adentrar fazendo resplandecer o que ele havia esquecido. Tinha medo, faltava-lhe forças. Sabia como conviver com a paixão solitária, conhecia suas manhas e artimanhas, talvez não soubesse lidar com o novo. Fraquejou, quis sentar-se novamente. Porém a imagem no espelho repugnava-o pois o levava a sentir pena de si mesmo. Respirou fundo, lembrou das vezes em que implorando pedia uma noite a mais. Sentiu-se culpado. Abriu a primeira janela, diante de si surgiu uma paisagem belíssima, cheia de cores e melodias. Não se lembrava de como a vida era tão bonita. Sentiu uma vontade de correr, pular alto, gritar, cantarolar mesmo que desafinado aquela bossa conhecida do Vinicius. Abriu outras janelas, escancarou a porta, um calor prazeroso tocou seu corpo e viu-se renovado, mais bonito. Teve a imediata necessidade de viver. E como precisava de vida....
Saiu do quarto, da casa, de sua prisão e disse um amistoso bom dia à vida. Era como se renascesse, pois estava renascendo nele a esperança perdida. Primeira atitude de prisioneiro liberto: prometeu não mais se deixar aprisionar, não se prenderia a nada e a ninguém. Estava resoluto. Saiu para caminhar e ver o mundo. Enquanto caminhava, passou por ele um olhar, enigmático e acompanhado de um sorriso mais sedutor que gentil. Parou, estava enfeitiçado. Ia estender suas mãos aquelas que lhe eram oferecidas, quando, já entregue lembrou-se da imagem do espelho. Sorriu compassivo, agradecido pela gentileza, mas naquele dia, ele seria livre. Talvez amanhã sentisse falta daquelas mãos, daquele sorriso, mas hoje, havia vencido a si mesmo, seria livre.
Porque eu?
Porque tenho que ser aquilo que as pessoas sempre esperam de mim?
Porque elas não podem simplesmente me aceitarem como eu sou?
Tenho que ter a resposta certa,
a palavra amiga,
o gesto ameno,
o jeito sereno.
Não posso explodir,
não posso chorar,
tenho que me conter,
tenho que esperar.
Não posso bater,
não posso sair e vivo sempre a pedir.
Poderia ser diferente;
quem sabe ate de repente eu mudasse de vez?
Será ate quando esse meu jeito irá incomodar?
Quando não irão me criticar por ações parecidas com as de qualquer outro ser humano?
So queria poder errar mais,
chorar mais,
gritar mais alto,
burlar a lei,
separar as coisas velhas,
andar descalço,
dançar sem música,
ouvir um brega,
usar maiô.
Queria sair por ai sem destino,
tomar sorvete com batata frita,
vestir um macacao rosa de bolinhas amarelas,
nao ter que parecer com a Gisele Bunchen,
so queria ser eu, simplesmente zizi
Porque elas não podem simplesmente me aceitarem como eu sou?
Tenho que ter a resposta certa,
a palavra amiga,
o gesto ameno,
o jeito sereno.
Não posso explodir,
não posso chorar,
tenho que me conter,
tenho que esperar.
Não posso bater,
não posso sair e vivo sempre a pedir.
Poderia ser diferente;
quem sabe ate de repente eu mudasse de vez?
Será ate quando esse meu jeito irá incomodar?
Quando não irão me criticar por ações parecidas com as de qualquer outro ser humano?
So queria poder errar mais,
chorar mais,
gritar mais alto,
burlar a lei,
separar as coisas velhas,
andar descalço,
dançar sem música,
ouvir um brega,
usar maiô.
Queria sair por ai sem destino,
tomar sorvete com batata frita,
vestir um macacao rosa de bolinhas amarelas,
nao ter que parecer com a Gisele Bunchen,
so queria ser eu, simplesmente zizi
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Aprendi nos últimos meses a não confiar tanto no que já sabia. Honestamente, achei que sabia demais, enquanto minha ignorância só crescia. Era muita prepotência acreditar que estava imune as adversidades só porque graças à experiências anteriores tinha criado um mínimo pré requisito para não sofrer. Inexperiência assumida e humildimente arrependida, cri que minhas experiências são cumulativas mas não o suficiente para que eu nao seja surpreendida. Quer saber a verdade? Só sei que nada sei, e enquanto nao fico sabendo, o melhor é ir vivendo...
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