Não conto segredos com quem planta sementes,
não guardo mistérios porque não consigo achar a chave.
Em meio a tanto desvaneio,
encontro o seguro nas asas do vento,
que me leva sem pedir permissão e eu, vencida,sigo sem direção como ele.
Balanço como as folhas das árvores que não plantei.
Tentando encontrar me perco,
perdendo-me encontro o que escondia.
Oculto entre outdoors objetos,
a certeza explícita a ironia dá risada;
ela não conseguiria se disfarçar.
E o vento segue soprando,e eu o sigo a deriva.
Em algum lugar foi escrito o destino,
dentro do fruto que não há de nascer da árvore que não plantei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário