terça-feira, 13 de outubro de 2009

Alta madrugada
Miados de gatos de rua
Na esquina um homem caído
Uma mulher seminua
Crianças dormindo

A boemia ja fez seu último fregues
mulher mal amada
desprezada
sem consolo
Maquiagem borrada pelo choro
Pela raia
pela miseria
pela covardia

Coração dolorido
Alma perdida
Moral consumida
achou que seria facil

Quis sair nao pode
Quis gritar nao conseguiu
Quis ouir fingiu
Quis sorri nao soube

Caida estava porque quis
partir nao foi
ser forte nao era com ela
Melhor sair
cambaleando
Gosto de rum na boca
cerevja barata
ressaca pre anunciada

No outro dia
entre um anador e outro
lembraria-se do adeus anunciado
Da vida dedicada
Do seu fracasso moral
Outro porre seria a solução

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