terça-feira, 13 de outubro de 2009

camponesa

Era uma camponesa

Apenas uma camponesa

peito arfante adornado por decote

Cabelos soltos Despenteados pelo vento

Camponesa de gestos simples

camponesas de ideias vagas

Sonhos perdidos

Anseios da alma inocente


De repente por encantamento

Despercebida perdeu a guarda

Invadiu-lhe uma sensação difusa

Um tanto confusa

Trancou-se por dentro

Era um Mago

Era Feiticeiro de raro poder

Não conhecia as agruras da paixão

Não era amor

Ahh naão era amor


Era algo que consumia
Algo que não conhecia
fez-se pesarosa
Medo de entrar
Era escuro,
éra dúbio
Mas o mago esperto que era
dominou seu ollhar
Mas não era amor


Não sabia explicar
Não era amor

Poderoso o mago cercou-lhe de sorrisos
Seu olhar puro misterio
Era isso que a envolvia
Pobre camponesa ele dizia
Pobre camponesa enfeitiçada

Lascivia
Pecado
Desejo
DESEJO
Palavras ou sentimentos que a mandavam
deixavam fora de órbita seus pensamentos
Sua simplicidade não a permitiam entender
Pobre camponesa
Enfeitiçada

Não era amor

O que seria?

Aos poucos a camponesa
De tão simples que era
o feitiço foi mudando
e ela via mais que seus olhos conheciam
Ja nao era tão simples
Tão pobre
Tão meiga
Pobre camponesa
Tinha descoberto o sentido de tudo

Não era amor
O que seria?

Pobre camponesa enfeitiçada
Já não era tão pobre
Tão camponesa
Tão meiga

Não era amor
Ela sabia

A moça camponesa

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