Quando por medo fugiu
Do sorriso se esquivou
Foi desejo que sentiu
Reu confessa permitiu
A boca quente que a beijou
O proibido descontente
Por vaidade se atreveu
A invadir seus pensamentos
Fazer de suas noites tormento
Desejando o que não podia ser seu.
E mal chegava a madrugada
O calor a consumia
A solidão duelava
Entre razão e agonia
E sonhava acordada
Com alguém que desejava
Mas que não a pertencia
Pobre moça apaixonada
Enfeitiçada pelo olhar
Que invadiu sua casa
A deixou aprisionada
E não sabia se libertar
E toda vez que ele vinha
Carinhoso e sedutor
Se rendia facilmente
Ao sorriso incandecente
Se fazia prisioneira
Cativada pelo ator
E o pecar que não queria
Desejando outra vez
Aquele que não a pertencia
Que de outra arrancaria
Suspiros que eram seus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário