trejeitos
jeitos
de alguém sem medo
sem receio
preconceito
despida de qualquer segredo
imune aos próprios devaneios
perdida entre os veios
de um rio de lama e rejeitos
Que dela escorreu entre os dedos
Não sabem que fala
da mentira
a verdade
estampada na face
que não usa disfarce
e não sabe se arde
ou se dorme covarde
ainda que por bondade
fingida crueldade
ela queira
antes que tarde
consiga quem sabe
fugir do embate
entre a ruína e recalque.
da espera cansada
sua alma lavada
de pranto em cascata
Não consegue armada
da dor desafiada
Se livrar aprisionada
enfim ela tenta
de amor sedenta
da paixão que enfrenta
longe a tormenta
a fazem desistir
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