quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Socorro!

 Socorro!

Estou gritando com medo.

Meus gritos e gemidos abafados por uma indiferença insuportável que não consigo explicar.

Quero colo, um carinho um afago. Essa solidão se tornou um fardo mais pesado do que supunha poder carregar.

Quase nunca peço ajuda. Geralmente choro. Minhas lágrima não comovem.

Pensei que talvez a dor sim. Não.

Sentada no escuro tento me esconder do meu medo. Procuro luz encontro breu total.

Ao longe ouço risadas. Críticas cruéis que talvez as mereça.

Sinto frio. Fome

Quero abrigo.

Famigerada.

Caminho por uma estrada de pó e cinzas.

Restos de uma esperança que eu mesma queimei.

Tentei ser forte. 

Não sou.

As feridas sangram e mato minha sede com esse sangue de fel.

Não dá mais. Está insuportável. 

Haverá um dia em que sucumbir será a última opção.

Resta me a fé. Ja nem tanto assim


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