terça-feira, 17 de maio de 2022

Dor encarcerada

 Estou a beira do abismo 

Lágrimas caem em cachoeira

Rolam como pedras 

Machucando o que nunca curou 

É dor.

Somente dor.

Dilacerando minhas entranhas.

Rasga a carne.

O sangue vivo jorra.

É dor.

Estou caindo.

Não vejo o fim.

Só caio.

Tento me segurar.

As mãos estão feridas.

Não há socorro

Só queda.

Não há consolo.

Só dor




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