quarta-feira, 18 de maio de 2022

Prisão sem janelas

 Hoje o frio arrepia arrepia a pele 

O vento uiva e trás o medo 

O escuro me assombra

Estou sozinha 

Não consigo dormir 

Minha cabeça ecoa os gritos da minha alma 

Preciso me libertar 

Cativa 

De uma prisão sem portas ou janelas 

Submissa de um sentimento sem reciprocidade

Quero fugir

Mas já poderia ter saído quando quisesse 

Insisto em ficar 

Me acostumei ao canto encolhida 

Quebraram me as asas







Nenhum comentário: