Dor cruel que assola
Corrói minhas entranhas
Dilacera minha carne
Rasga meu peito em desespero
Aí de mim
Em comiseração
Miséria de sentimentos
Pobre alma devastada
Mendigando afeto e compaixão
Aí de mim
Desatino e desilusão
Frustrada em minhas crenças
Despedaçada
Desmontada em seu alicerce em derrocada
Aí de mim
Torre desfeita
Corpo pútrido jogada ao chão
Corvos sedentos pelo choro copioso
Da carne desprezada e sem amor
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