Quando a bebida entra a verdade sái. Eis uma verdade indissoluvel, e contrangedora. POde não ser aquela verdade dígina de ser reverenciada, mas a questao é que a bebida dá coragem aos timidos, fracos, mal rsolvidos, medoros e afins. BAsta um gole. Quer dizer, alguns goles, para que aquela verdade reprimida, jorre feito cachoeira. Pior que a ressaca da bebida, é a dor de cabeça que por causa dela, e por ela e com ela, aconteceram. Sentir que nao deveria ter dito "aquilo", a vonatde de que o mundo sumisse, é comum as que compartilham desse mal. Eu sei que isso acontece com toda pessoa com vida sentimental, profissional e pessoal mal resolvida. Nas duas primeiras cerevejas, a alegria se apodera daquele que cujo o coração dilacerado tenta driblar. A quarta, quinta e sexta, começam a produzir no indivíduo o contato com a realidade que ele tentava se esquivar, ja mais deprimido, ele se cala, e, caso continue na mesa e com o copo, a sétima produz o pranto e suas inquietações tornam-se expostas. E ele ou ela tentou evitar ...
Quando a pessoa se da conta do que ja fez, ou melhor, falou, quer ir embora, a vergonha vai chegando com a quase sobriedade.
É nesse momento que vem a pior parte: o contato telefonico.
Eu sei, vc apagou da agenda, achou que tinha apagado... Você em sã consciencia jamais ligaria; mas essa noite vc é vitima da verdade. Aquela angustia no peito, a saudade que doi, a coragem que faltava vem como se fosse um leao rugindo.
Sim vc agora tem corage, ao menos pelo telefone podera falar tudo o que quiser, a presença evitada será uma aliada, afinal por telefone é sempre mais facil.
Vc ja observou em um bar ou buteco, em determinado momento da noite, basta um giro de olhar e vc vê homens e mulheres empunhando seu aliado (celular) em uma conversa interminavel, enquanto os amigos, em vão, tentam dissuadilo (a).
A cena que começa no bar termina la ou em casa mesmo, geralmente com pedido de desculpa, perdao, reconciliação, declaração de amor, adjetivos perjorativos, tudo pode ser diyto naquele momento.
OUtro dia cometi um desses desatinos etilicos, afinal sou como todos os mortais.
Bom outro dia assim como em outros dias rsrs
apos umas, algumas, peguei o telefone e disquei o numero que eu jurava ter esquecido e apagado.
A voz do outro lado parecia nao acrditar. Gaguejei, arumetei, declarei e me expus. Falei de um tempo que não volta, do sentimento reprimido, da saudade que resiste ao tempo. Falei de uma mulher segura decidida, que ali estava fraca, impotente.
é tarde demais, era a voz do outro lado...
Tu tu tu tu tu
Delisguei o telefone, num lampejo de sobriedade vi o quanto estava sendo riducula.
Assumida a culpa, fui dormir, antes um neosaldina, afinal a dor de cabeça era minha velha conhecida.
Um conselho de amiga: desligue o telefone quando for beber. É uma medida preventiva eficaz, pode ter certeza disso. Mas se nao conseguir evitar, apagar o numero da agenda ou da memoria, apele para a amnesia alcoolica.
Poucos acreditam, mas quem podera provar?
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