Dilacerava a fingida valentia,
mas brigava.
Tinha manias e não continha.
A irritante arte de ser assim.
Tinha medo e corria,
insistia em fugir.
Fugindo se sentia segura.
Tinha o caos,
e confusa sua cabeça.
Tinha feridas,
sangrando, alimentadas por lembranças que seria mais fácil esquecer.
Tinha desejo, a maliciosa vontade de arder.
O fogo a consumia.
Tinha sonhos,
tantos,
diversos.
E ela só sabia fazer versos.
Tinha sorrisos, fácil rir de si mesma e suas tragicomedias.
E de tão ansiosa que andava pelo mundo, tinha aquela estranha e urgente vontade de ser feliz.
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