Não como pensei ser: amiga, irmã mais velha confidente.
Uma insistente e instigante mania de pensar em você, desenhando seu rosto e corpo, em cada detalhe, cada irritante gesto e essa sua chatice de me contrariar em tudo o que eu digo.
Descobri que eu adoro quando você dá risada e quase fecha os olhos ao sorrir.
Sem querer me peguei necessitando dos poucos abraços que você dá, não é muito dado a demonstrações de afeto.
Descobri que fico sem graça quando você me olha mais demoradamente e que minhas mãos ficam frias se o toco.
Guardo segredos seus.
Guarda segredos meus.
Até pouco tempo atras, bastava ficar perto.
Hoje cada segundo ao seu lado é uma eternidade.
Cada dia longe de você uma tortura.
O que fiz comigo?
Porque permiti me apaixonar assim?
Tenho medo.
Não quero.
Não posso
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