Esse seu ar de imperador
Que tudo sente
Vê
entende
Mas que se esconde
Nega
convence
Que a tortura com frieza
A mesma fria cela em que habita
Pois não quer
Não fala
Não confessa o que sente
E assim descrente
Prefere se impor
De quem não aceita perder
Ou não aceita se achar
Ser cuidado
E vive em uma torre
Escombros de quem um dia foi
E não desce
Não aceita mãos estendidas
De quem ousada invadiu
Seu mundo secreto
Sentada na janela
À sua espera
Ela promete nunca deixa lo
Por ama lo demais
Mas sente frio
Congela
O coração aquecido que um dia lhe ofereceu
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