Estou me preparando para a lista do que eu quero para o proximo ano.
Entre tantas coisas quero:
amar sem culpa
ser amada
ser cortejada
ser cantada
ser flertada
ser acarinhada
ser domesticada
ser paparicada
ser mais ousada
ser mais prudente
ser mais coerente
ter mais dinheiro
ter menos responsabilidades
comprar menos sapatos
ganhar mais presentes
ser mais presente
receber mais ligações
receber menos propaganda via e-mail
responder mais e-mails
comer sem engordar
comer sem culpa
aprender pratos novos
cozinhar mais para os amigos
ouvir mais
falar menos
chorar menos
sorrir exageradamente mais
perder 5 kg
ganhar mais elogios
conseguir o mestrado
ter mais tempo para ler
estudar
passar no concurso
frquentar academia 3 x por semana
lembrar de passar todos os cremes que eu comprei
comprar menos cremes
ganhar mais perfumes
comprar menos perfumes
investir num guarda roupa mais romantico
iniciar um novo negocio
conseguir terminar o curso de ingles
fazer 10 viagens curtas ou longas
comprar uma moto
comprar um carro
comprar uma casa
estressar menos
abraçar mais
beijar muitooooo mais
amar ardentemente
rever amigos
fazer amigos
manter amigos
afastar inimigos
conciliar o tempo
ter menos e ser mais
trocar os óculos
sair mais
treinamento intensivo na sinuca
ser mais presente com os amigos
ter a familia mais presente
me importar mais comigo
lembrar que tenho meus proprios problemas quando quiser pegar o problema de alguem
me amar mais
amar mais
me amar infinitamente mais
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
Saudades da Faculdade
Hoje amanheci com uma saudade louca dos tempos da faculdade. Primeiro em Uberlândia e depois em Araguari. Nao dá pra descrever o mixto de sentimentos que esta me invadindo. Saudades dos colegas, das festas, e tudo.....
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Estou com medo.
Parece incrível?
Não é eu garanto.
Não estou com medo da morte, estou com medo de morrer meramente, sem ter dado um significado a minha vida. Tenho o que tantas pessoas almejam e não têm condições, ao mesmo tempo, não tenho o que mais preciso: amor.
Não é que algumas pessoas não me amem, eu sou amada tb eu preciso do amor.
Eu preciso ser amada, verdadeiramente. Ou me sentir assim.
A realidade e a qual eu preciso encarar é que preciso de amor como preciso do ar, como preciso do pão que alimenta. O amor alimenta a alma, é ela quem esta faminta dele.
Vivendo sozinha tenho percebido que amei demais e amo demais sem que isso seja recíproco.
Talvez esssas minhas palavras sejam um desabafo em dia de carência excessiva,mas é que hje, ela ta me deixando assim
Quero o amor e preciso dele, que venha de onde vier e como vier, mas preciso
Parece incrível?
Não é eu garanto.
Não estou com medo da morte, estou com medo de morrer meramente, sem ter dado um significado a minha vida. Tenho o que tantas pessoas almejam e não têm condições, ao mesmo tempo, não tenho o que mais preciso: amor.
Não é que algumas pessoas não me amem, eu sou amada tb eu preciso do amor.
Eu preciso ser amada, verdadeiramente. Ou me sentir assim.
A realidade e a qual eu preciso encarar é que preciso de amor como preciso do ar, como preciso do pão que alimenta. O amor alimenta a alma, é ela quem esta faminta dele.
Vivendo sozinha tenho percebido que amei demais e amo demais sem que isso seja recíproco.
Talvez esssas minhas palavras sejam um desabafo em dia de carência excessiva,mas é que hje, ela ta me deixando assim
Quero o amor e preciso dele, que venha de onde vier e como vier, mas preciso
Para refeltir
Publicando algo que não escrevi mas que gostei muito de ler
Amizade Muitas pessoas irão entrar e sair da sua vida mas somente verdadeiros amigos deixarão pegadas no seu coração. Para lidar consigo mesmo, use a cabeça, para lidar como os outros, use o coração, raiva é a única palavra de perigo. Se alguém te traiu uma vez, a culpa é dele; Se alguém te trai duas vezes, a culpa é sua. Quem perde dinheiro, perde muito, Quem perde um amigo, perde mais. Quem perde a fé, perde tudo. Jovens bonitos são acidentes da natureza: Velhos bonitos são obras de arte. Aprenda também com o erro dos outros, você não vive tempo suficiente para cometer todos os erros. Amigos você e eu... Você trouxe outro amigo... Agora somos três... Nós começamos um grupo... Nosso círculo de amigos... E como um círculo, não tem começo nem fim... Ontem é história: Amanhã é mistério, Hoje uma dádiva, É por isso que é chamado presente...
Fabiano Lustosa
Amizade Muitas pessoas irão entrar e sair da sua vida mas somente verdadeiros amigos deixarão pegadas no seu coração. Para lidar consigo mesmo, use a cabeça, para lidar como os outros, use o coração, raiva é a única palavra de perigo. Se alguém te traiu uma vez, a culpa é dele; Se alguém te trai duas vezes, a culpa é sua. Quem perde dinheiro, perde muito, Quem perde um amigo, perde mais. Quem perde a fé, perde tudo. Jovens bonitos são acidentes da natureza: Velhos bonitos são obras de arte. Aprenda também com o erro dos outros, você não vive tempo suficiente para cometer todos os erros. Amigos você e eu... Você trouxe outro amigo... Agora somos três... Nós começamos um grupo... Nosso círculo de amigos... E como um círculo, não tem começo nem fim... Ontem é história: Amanhã é mistério, Hoje uma dádiva, É por isso que é chamado presente...
Fabiano Lustosa
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
De repente 25
Escrevi isso pouco antes de completar 25 e agora estou pouco antes de completar 30....
Tenho 25 anos. Aliás, farei 25, hoje tenho 24 anos, 8 meses e 28 dias.
Não é engraçado como os dias parecem passar mais rápido? Parece que foi ontem meu primeiro beijo, aos 12 anos. E, num piscar de olhos, de lá pra cá, 12 anos se perderam no caminho. O primeiro beijo, o primeiro amor, a primeira decepção... Parecia tudo tão difícil naquela época...
A dor do amor doía mais, mas logo vinha outro amor que doía mais ainda, geralmente o intervalo de tempo entre um e outro era de mais ou menos meses, e dependendo da ocasião, dias. As roupas eram mais coloridas, as paixões mais avassaladoras e o máximo que as meninas da minha idade almejava era ter 15. Dormi depois de tanto chorar um amor perdido e quando percebi, tinha 15 anos.
Ahhh a tão sonhada idade não tinha muita diferença. Como é que consegui ir tão rápido dos 12 aos 15? Será que era mágica? Não. Definitivamente eu não era David Cooperfield e não conseguiria tal feito; mas a questão era essa: - eu pulei dos 12 aos 15 e não sabia como. Só comecei a entender a diferença quando veio a menarca, mudei o adjetivo amor para louca e mais intensa paixão, e os grupos musicais compostos de dançarinos afinados como os New Kids, Menudos, Dominó faziam parte da minha roda de assuntos.
Algumas das minhas amigas já tinham vivido experiências diferentes da minha, porque naquela época eu já tinha amigas bem mais velhas que eu, e as aventuras que para mim aos 15 eram novidades, para elas, aos 20 eram coisas do passado. Então ter 18 ou 20 era a idade almejada, a liberdade, poder chegar em casa às 2:00h ou entrar na faculdade. Quis tanto ter 18, ser independente, que fechei os olhos e então eles estavam lá, inteirinhos, bem vividos, 18 anos.
De novo! Como consegui fazer o tempo correr tão depressa? Adiantei o relógio, parei de fazer aniversário, pulei datas? Não me lembrava de ter feito nada disso, mas os 18 estavam ali, fresquinhos, com experiências novas e instigantes a serem vividas. Eu poderia sentir aquilo que minhas amigas mais velhas falavam tanto:- sexo, amor, traição, drogas, bebidas, liberdade, emprego. E experimentei cada experiência descrita por elas. A cada uma, essas amigas ouviam os relatos sempre acompanhados de um comentário como: “ na minha época foi assim”, ou “nossa, quando tinha sua idade foi tão diferente...” Como assim, quando elas tinham minha idade era tudo diferente? Não tinha sido elas que me fizeram sonhar com os 18 anos para viver cada história como elas viveram? Agora nada disso tinha mais significado? Não conseguia entender direito. Só sei que comecei a perceber que os anos, cada um que vivi eram especiais por sua própria característica e que não fazia sentido querer que eles passassem mais depressa.
Tarde demais, quando percebi havia piscado o olho e lá estava eu comemorando os 22 anos. Nossa, que loucura... 22 Como passou assim tão rápido? O que eu fiz nos últimos 4 anos? Quais seriam as minhas histórias? Quantos amigos eu deixei para trás? Quantos amores viraram paixões, e quantas paixões viraram decepções? Eu tinha muita pressa em viver todas as idades esperadas, que por causa da pressa, não vi ficar o que realmente tinha valor, o que era importante.
Poderia simplesmente ter vivido uma a uma as experiências que as idades pelas quais eu passei me proporcionaram. Vivi, mas não deixei que ficassem na memória. A pressa em chegar foi a mais cruel inimiga. Pressa para chegar. Estranho não? Agora tenho a severa necessidade que os anos já não passem tão depressa assim. Quero viver tudo de novo, fazer diferente, voltar aos erros e acertar, voltar aos acertos e errar. Fazer diferente, sofrer menos; ter mais amores, intensas paixões, mais amigas, quem sabe mais novas ou da mesma idade, mais sonhos.
Ah os sonhos. Ter os sonhos utópicos dos 12 anos ou os impossíveis e dramáticos dos 15, ou até mesmo os sonhos de carreira, as que mudavam a cada dia, característica marcante dos 18 aos 20. Sim, eu queria poder voltar no tempo. Não seria bom poder voltar no tempo e consertar certos enganos, conhecer de novo as pessoas ideais, não se apaixonar pelo melhor amigo... Mas o tempo não volta e o mundo, como boa esfera que é, continua rodando, com seu tempo milimétricamente cronometrado.
Assim como não posso estagnar o tempo e com ele a seqüência natural da vida como a velhice, o cansaço, o entardecer, as frustrações; declaro-me vencida por ele, comandada por seu relógio e predestinada a seguir meu próprio curso. E é assim, como num relâmpago, tenho 25, de repente 25, ou quase. Sim, prefiro o quase 25, afinal ainda faltam exatos 15 minutos, 3 meses e um dia.
Viverei cada segundo que a roda da vida me permitir, mas agora sem pressa. Curtindo a paisagem, o por do sol, o amanhecer, as novas paixões, que sejam ardentes, intensas ou não. Quem sabe surja um amor, ou dois; quem sabe eu tenha mais amigos, mais novos, mais velhos e faça com diferentes turmas uma grande turma de afeiçoes. Quem sabe eu tenha mais tempo para retomar antigos projetos, afinal não posso voltar o tempo, mas posso girá-lo e relembrá-lo sempre que as lembranças se fizerem saudosas.
De repente 25, ou melhor, quase. Nossa, nem me dei conta que ainda não casei, não tive filhos ( a maioria das amigas dos 12, 15, 20 e 22 anos os tem), não tenho emprego fixo, nem casa montada; não sou bem sucedida e não ganho bem. Meus avós vivem tentando me convencer que já passei da idade de me casar; as tias mais velhas se preocupam com meu futuro financeiro, como se isso fosse realmente importante. Mas dessa vez vai ser diferente.
Tenho 25, ou quase e me orgulho da idade que tenho pois ela é única, não poderei mais tê-la, em tempo algum, porém, como estou deixando que ela passe, mas que fique comigo guardada, eu tenho vivido-a intensamente. O que o futuro me reserva é assunto pra ser discutido em outro tempo, em outra idade. Afinal, daqui alguns segundos posso piscar e de repente descobrir que tenho 30, ou “quase”.
Tenho 25 anos. Aliás, farei 25, hoje tenho 24 anos, 8 meses e 28 dias.
Não é engraçado como os dias parecem passar mais rápido? Parece que foi ontem meu primeiro beijo, aos 12 anos. E, num piscar de olhos, de lá pra cá, 12 anos se perderam no caminho. O primeiro beijo, o primeiro amor, a primeira decepção... Parecia tudo tão difícil naquela época...
A dor do amor doía mais, mas logo vinha outro amor que doía mais ainda, geralmente o intervalo de tempo entre um e outro era de mais ou menos meses, e dependendo da ocasião, dias. As roupas eram mais coloridas, as paixões mais avassaladoras e o máximo que as meninas da minha idade almejava era ter 15. Dormi depois de tanto chorar um amor perdido e quando percebi, tinha 15 anos.
Ahhh a tão sonhada idade não tinha muita diferença. Como é que consegui ir tão rápido dos 12 aos 15? Será que era mágica? Não. Definitivamente eu não era David Cooperfield e não conseguiria tal feito; mas a questão era essa: - eu pulei dos 12 aos 15 e não sabia como. Só comecei a entender a diferença quando veio a menarca, mudei o adjetivo amor para louca e mais intensa paixão, e os grupos musicais compostos de dançarinos afinados como os New Kids, Menudos, Dominó faziam parte da minha roda de assuntos.
Algumas das minhas amigas já tinham vivido experiências diferentes da minha, porque naquela época eu já tinha amigas bem mais velhas que eu, e as aventuras que para mim aos 15 eram novidades, para elas, aos 20 eram coisas do passado. Então ter 18 ou 20 era a idade almejada, a liberdade, poder chegar em casa às 2:00h ou entrar na faculdade. Quis tanto ter 18, ser independente, que fechei os olhos e então eles estavam lá, inteirinhos, bem vividos, 18 anos.
De novo! Como consegui fazer o tempo correr tão depressa? Adiantei o relógio, parei de fazer aniversário, pulei datas? Não me lembrava de ter feito nada disso, mas os 18 estavam ali, fresquinhos, com experiências novas e instigantes a serem vividas. Eu poderia sentir aquilo que minhas amigas mais velhas falavam tanto:- sexo, amor, traição, drogas, bebidas, liberdade, emprego. E experimentei cada experiência descrita por elas. A cada uma, essas amigas ouviam os relatos sempre acompanhados de um comentário como: “ na minha época foi assim”, ou “nossa, quando tinha sua idade foi tão diferente...” Como assim, quando elas tinham minha idade era tudo diferente? Não tinha sido elas que me fizeram sonhar com os 18 anos para viver cada história como elas viveram? Agora nada disso tinha mais significado? Não conseguia entender direito. Só sei que comecei a perceber que os anos, cada um que vivi eram especiais por sua própria característica e que não fazia sentido querer que eles passassem mais depressa.
Tarde demais, quando percebi havia piscado o olho e lá estava eu comemorando os 22 anos. Nossa, que loucura... 22 Como passou assim tão rápido? O que eu fiz nos últimos 4 anos? Quais seriam as minhas histórias? Quantos amigos eu deixei para trás? Quantos amores viraram paixões, e quantas paixões viraram decepções? Eu tinha muita pressa em viver todas as idades esperadas, que por causa da pressa, não vi ficar o que realmente tinha valor, o que era importante.
Poderia simplesmente ter vivido uma a uma as experiências que as idades pelas quais eu passei me proporcionaram. Vivi, mas não deixei que ficassem na memória. A pressa em chegar foi a mais cruel inimiga. Pressa para chegar. Estranho não? Agora tenho a severa necessidade que os anos já não passem tão depressa assim. Quero viver tudo de novo, fazer diferente, voltar aos erros e acertar, voltar aos acertos e errar. Fazer diferente, sofrer menos; ter mais amores, intensas paixões, mais amigas, quem sabe mais novas ou da mesma idade, mais sonhos.
Ah os sonhos. Ter os sonhos utópicos dos 12 anos ou os impossíveis e dramáticos dos 15, ou até mesmo os sonhos de carreira, as que mudavam a cada dia, característica marcante dos 18 aos 20. Sim, eu queria poder voltar no tempo. Não seria bom poder voltar no tempo e consertar certos enganos, conhecer de novo as pessoas ideais, não se apaixonar pelo melhor amigo... Mas o tempo não volta e o mundo, como boa esfera que é, continua rodando, com seu tempo milimétricamente cronometrado.
Assim como não posso estagnar o tempo e com ele a seqüência natural da vida como a velhice, o cansaço, o entardecer, as frustrações; declaro-me vencida por ele, comandada por seu relógio e predestinada a seguir meu próprio curso. E é assim, como num relâmpago, tenho 25, de repente 25, ou quase. Sim, prefiro o quase 25, afinal ainda faltam exatos 15 minutos, 3 meses e um dia.
Viverei cada segundo que a roda da vida me permitir, mas agora sem pressa. Curtindo a paisagem, o por do sol, o amanhecer, as novas paixões, que sejam ardentes, intensas ou não. Quem sabe surja um amor, ou dois; quem sabe eu tenha mais amigos, mais novos, mais velhos e faça com diferentes turmas uma grande turma de afeiçoes. Quem sabe eu tenha mais tempo para retomar antigos projetos, afinal não posso voltar o tempo, mas posso girá-lo e relembrá-lo sempre que as lembranças se fizerem saudosas.
De repente 25, ou melhor, quase. Nossa, nem me dei conta que ainda não casei, não tive filhos ( a maioria das amigas dos 12, 15, 20 e 22 anos os tem), não tenho emprego fixo, nem casa montada; não sou bem sucedida e não ganho bem. Meus avós vivem tentando me convencer que já passei da idade de me casar; as tias mais velhas se preocupam com meu futuro financeiro, como se isso fosse realmente importante. Mas dessa vez vai ser diferente.
Tenho 25, ou quase e me orgulho da idade que tenho pois ela é única, não poderei mais tê-la, em tempo algum, porém, como estou deixando que ela passe, mas que fique comigo guardada, eu tenho vivido-a intensamente. O que o futuro me reserva é assunto pra ser discutido em outro tempo, em outra idade. Afinal, daqui alguns segundos posso piscar e de repente descobrir que tenho 30, ou “quase”.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Pedido público de perdão 1
Sim numerei o pedido público porque sinto que esse ainda será so o primeiro de inumeros que terei que fazer, que preciso fazer.
entao lá vai...
Querida Tha, já pedi seu perdão inumeras vezes, mas ao que vejo, em vão.
Sim tenho a certeza absoluta que a magoei; o mais engraçado é que a magoei como já havia feito outras vezes, porém dessa vez foi justamente testando sua confiança em mim.
Que ilusão a minha achar que apos ter traido sua confiança em mim vc acreditaria na verdade.
Eu poderia te-la feito ou dito de outra maneira, ou simplesmente fingido que o episodio nao me feriiu (assim como fiz em outras ocasioes) mas não quis.
Quis ser verdaderia a você, por amor a você, mas confesso também por amor à mim.
Ousei dizer-lhe verdades que vc deveria ter acesso, mas que poderia ter o direito de escolher te-las ou não. Mesmo ficando com essa dúvida por tanto tempo, ainda hoje não me arrependo de te-las contado, mesmo sabendo que você não acreditou, e se acreditou, não levou-as em consideração.
Somos tão parecidas na personalidade e tão adversas nas atitudes. Você prefere a razão, o politicamente correto, fazer o que a sociedade julga correto, viver ponderadamente para evitar sofrimentos maiores. Eu sempre escolhi os caminhos mais dificeis, sempre ouvi meu coração mesmo sabendo que na maioria das vezes ele me traia e eu sofri muito mais, bemmmmm mais.
Mas isso não vem ao caso. A verdade é que sim, estou pedindo um perdão publico a você
Vc me conhece muito bem e sabe que essa atitude custou-me o orgulho, tão comuns aos teixeiras. Custou-me o orgulho porem não maculou o imenso amor que tenho por ti.
Amor de irma, amiga, prima, mãe.
Nem sei se um dia eu já lhe disse o quanto eu a admiro, por sua força, determinação, coragem, ponderação, razão, elegância de atitudes, sua molecagem, sua abdicação da sua posição social elevada em prol da simplicidade radiante que vc exibe.
Se viver outras tantas vidas, nelas quero reencontrar você, na mesma condição e em todas essas vidas, ainda amar-te com força tal e admiração tão que palavras são insuficientes (parece brincadeira eu dizer isso né)
Ahh não poderia esquecer de dizer que...
Sorvete de creme com passas e brigadeiro são incrivelmente melhor com vc...
Rodar de acrro com vc pela cidade nunca é um programa comum...
Sua risada preenche qualquer lugar...
Ate a sua manha convence...
As vezes sua simplicidade exagerada me indigna e dá uma raiva danada...
Adoro qdo vc surpreende saindo extremamenteeeeeeeeeeeeeeeeee arrumada
Qdo vc critica meu jeito desajeitado e estabanado quase me convence a mudar...
Que a sua descrença nos meus dons de enfermeira me fizeram querer ser cada dia melhor... (juro dessa vez fazer uma massagem caprichada)
Sim vc fica insuportavel qdo esta com sono...
VC dorme mais que a cama...
Sei que vc diz que não mas adora minha comida...
Sim eu adoro vc nas fotografias porque indiscutivelmente vc é a teixeira que fotografa melhor...
Espero que vc tenha comprado um cd novo do paralamas porque aquele seu ja tava bemmmm arranhado...
temos muito em comum, mais do que queremos, mas eu amo muito tudo isso...
Perdão por te-la ferido, magoado, decepcionado, mas eu não sou tão pefeitinha, alias sou o adverso à isso.
PERDÃO.
Mas a amo, com meu jeito zizi de amar
entao lá vai...
Querida Tha, já pedi seu perdão inumeras vezes, mas ao que vejo, em vão.
Sim tenho a certeza absoluta que a magoei; o mais engraçado é que a magoei como já havia feito outras vezes, porém dessa vez foi justamente testando sua confiança em mim.
Que ilusão a minha achar que apos ter traido sua confiança em mim vc acreditaria na verdade.
Eu poderia te-la feito ou dito de outra maneira, ou simplesmente fingido que o episodio nao me feriiu (assim como fiz em outras ocasioes) mas não quis.
Quis ser verdaderia a você, por amor a você, mas confesso também por amor à mim.
Ousei dizer-lhe verdades que vc deveria ter acesso, mas que poderia ter o direito de escolher te-las ou não. Mesmo ficando com essa dúvida por tanto tempo, ainda hoje não me arrependo de te-las contado, mesmo sabendo que você não acreditou, e se acreditou, não levou-as em consideração.
Somos tão parecidas na personalidade e tão adversas nas atitudes. Você prefere a razão, o politicamente correto, fazer o que a sociedade julga correto, viver ponderadamente para evitar sofrimentos maiores. Eu sempre escolhi os caminhos mais dificeis, sempre ouvi meu coração mesmo sabendo que na maioria das vezes ele me traia e eu sofri muito mais, bemmmmm mais.
Mas isso não vem ao caso. A verdade é que sim, estou pedindo um perdão publico a você
Vc me conhece muito bem e sabe que essa atitude custou-me o orgulho, tão comuns aos teixeiras. Custou-me o orgulho porem não maculou o imenso amor que tenho por ti.
Amor de irma, amiga, prima, mãe.
Nem sei se um dia eu já lhe disse o quanto eu a admiro, por sua força, determinação, coragem, ponderação, razão, elegância de atitudes, sua molecagem, sua abdicação da sua posição social elevada em prol da simplicidade radiante que vc exibe.
Se viver outras tantas vidas, nelas quero reencontrar você, na mesma condição e em todas essas vidas, ainda amar-te com força tal e admiração tão que palavras são insuficientes (parece brincadeira eu dizer isso né)
Ahh não poderia esquecer de dizer que...
Sorvete de creme com passas e brigadeiro são incrivelmente melhor com vc...
Rodar de acrro com vc pela cidade nunca é um programa comum...
Sua risada preenche qualquer lugar...
Ate a sua manha convence...
As vezes sua simplicidade exagerada me indigna e dá uma raiva danada...
Adoro qdo vc surpreende saindo extremamenteeeeeeeeeeeeeeeeee arrumada
Qdo vc critica meu jeito desajeitado e estabanado quase me convence a mudar...
Que a sua descrença nos meus dons de enfermeira me fizeram querer ser cada dia melhor... (juro dessa vez fazer uma massagem caprichada)
Sim vc fica insuportavel qdo esta com sono...
VC dorme mais que a cama...
Sei que vc diz que não mas adora minha comida...
Sim eu adoro vc nas fotografias porque indiscutivelmente vc é a teixeira que fotografa melhor...
Espero que vc tenha comprado um cd novo do paralamas porque aquele seu ja tava bemmmm arranhado...
temos muito em comum, mais do que queremos, mas eu amo muito tudo isso...
Perdão por te-la ferido, magoado, decepcionado, mas eu não sou tão pefeitinha, alias sou o adverso à isso.
PERDÃO.
Mas a amo, com meu jeito zizi de amar
idas
Querida família estou indo para casa. As malas estão prontas com quase 1 semana de antecedência e pasmem, so tres pequenas malas. Sim pequenas, dessa vez não exagerei como o de costume. tenho sido e agido menos exageradamente como sempre fui. Como diria vc mãe, eu sou quase um travesti impossivel não ser notada porque so chego fazendo estardalhaço. Enquanto fazia minhas malas hoje à tarde, contava os dias e a as horas, fui revivendo como num filme o dia em que sai de casa pra ficar longe, ir trabalhar, seguir meu proprio caminho
Como se eu conseguisse esquecer de vcs um minuto sequer...
E por não esquece-los, as evzes esqueço de mim. Queria não sofrer tanto com os problemas de vcs, mas é quase impossivel.
Ja comprei todas as embrancinhas mesmo sabendo que eu mesma nao serei lembrada. Vcs não se lembram mesmo não é? Saçvo exceções aqueles momentos unicos onde minha presença se faz quase que imediata.
Se fossêmos participar de um concurso na TV rádio ou coisa parecida com certeza vcs perderiam feio.
Eu sei de cor a cor predileta de cada um; os estilo de roupa, música, o programa predileto, o hobby, o programa de tv, o aniversario, os ídolos da música, o corinho da igreja. Eu sei tanto sobre vcs e vcs tão pouco sobre mim. Mas não os culpo, vcs nunca tiveram muito tempo para prestar atenção nisso.
Não perceberam que eu nao visto mais roupa indiana nem ando de curturnos pretos. Acreditam piamente que eu usei salto 15 desde a infancia. que eu não tenho mais cabelos cacheados. Não perberam as inumeras vezes em que estive apaixonada e quantas inumeras vezes sofri. Não perceberam o mal que as pessoas me faziam enquanto julgavam só os meus erros.
Eu ainda quero ir para casa...
tanta saudade...
Mas vcs ja se acostumaram a essa como sou, se eu mudasse radicalmente ai quem sabe ate perceberiam alguma coisa diferente, mas sabem que isso acaba com minha chegada.
Doi a saudade, a saudade da noite...
do cafe da manhã,
das manhas de domingo
das férias
das viagens
Saudade de uma csa que já nao é minha
Por enquanto eu ainda nao tenho casa
vida...
Mas estou indo... saudade no peito
malas prontas
estou chegando
Como se eu conseguisse esquecer de vcs um minuto sequer...
E por não esquece-los, as evzes esqueço de mim. Queria não sofrer tanto com os problemas de vcs, mas é quase impossivel.
Ja comprei todas as embrancinhas mesmo sabendo que eu mesma nao serei lembrada. Vcs não se lembram mesmo não é? Saçvo exceções aqueles momentos unicos onde minha presença se faz quase que imediata.
Se fossêmos participar de um concurso na TV rádio ou coisa parecida com certeza vcs perderiam feio.
Eu sei de cor a cor predileta de cada um; os estilo de roupa, música, o programa predileto, o hobby, o programa de tv, o aniversario, os ídolos da música, o corinho da igreja. Eu sei tanto sobre vcs e vcs tão pouco sobre mim. Mas não os culpo, vcs nunca tiveram muito tempo para prestar atenção nisso.
Não perceberam que eu nao visto mais roupa indiana nem ando de curturnos pretos. Acreditam piamente que eu usei salto 15 desde a infancia. que eu não tenho mais cabelos cacheados. Não perberam as inumeras vezes em que estive apaixonada e quantas inumeras vezes sofri. Não perceberam o mal que as pessoas me faziam enquanto julgavam só os meus erros.
Eu ainda quero ir para casa...
tanta saudade...
Mas vcs ja se acostumaram a essa como sou, se eu mudasse radicalmente ai quem sabe ate perceberiam alguma coisa diferente, mas sabem que isso acaba com minha chegada.
Doi a saudade, a saudade da noite...
do cafe da manhã,
das manhas de domingo
das férias
das viagens
Saudade de uma csa que já nao é minha
Por enquanto eu ainda nao tenho casa
vida...
Mas estou indo... saudade no peito
malas prontas
estou chegando
domingo, 30 de novembro de 2008
bebida versus telefone
Quando a bebida entra a verdade sái. Eis uma verdade indissoluvel, e contrangedora. POde não ser aquela verdade dígina de ser reverenciada, mas a questao é que a bebida dá coragem aos timidos, fracos, mal rsolvidos, medoros e afins. BAsta um gole. Quer dizer, alguns goles, para que aquela verdade reprimida, jorre feito cachoeira. Pior que a ressaca da bebida, é a dor de cabeça que por causa dela, e por ela e com ela, aconteceram. Sentir que nao deveria ter dito "aquilo", a vonatde de que o mundo sumisse, é comum as que compartilham desse mal. Eu sei que isso acontece com toda pessoa com vida sentimental, profissional e pessoal mal resolvida. Nas duas primeiras cerevejas, a alegria se apodera daquele que cujo o coração dilacerado tenta driblar. A quarta, quinta e sexta, começam a produzir no indivíduo o contato com a realidade que ele tentava se esquivar, ja mais deprimido, ele se cala, e, caso continue na mesa e com o copo, a sétima produz o pranto e suas inquietações tornam-se expostas. E ele ou ela tentou evitar ...
Quando a pessoa se da conta do que ja fez, ou melhor, falou, quer ir embora, a vergonha vai chegando com a quase sobriedade.
É nesse momento que vem a pior parte: o contato telefonico.
Eu sei, vc apagou da agenda, achou que tinha apagado... Você em sã consciencia jamais ligaria; mas essa noite vc é vitima da verdade. Aquela angustia no peito, a saudade que doi, a coragem que faltava vem como se fosse um leao rugindo.
Sim vc agora tem corage, ao menos pelo telefone podera falar tudo o que quiser, a presença evitada será uma aliada, afinal por telefone é sempre mais facil.
Vc ja observou em um bar ou buteco, em determinado momento da noite, basta um giro de olhar e vc vê homens e mulheres empunhando seu aliado (celular) em uma conversa interminavel, enquanto os amigos, em vão, tentam dissuadilo (a).
A cena que começa no bar termina la ou em casa mesmo, geralmente com pedido de desculpa, perdao, reconciliação, declaração de amor, adjetivos perjorativos, tudo pode ser diyto naquele momento.
OUtro dia cometi um desses desatinos etilicos, afinal sou como todos os mortais.
Bom outro dia assim como em outros dias rsrs
apos umas, algumas, peguei o telefone e disquei o numero que eu jurava ter esquecido e apagado.
A voz do outro lado parecia nao acrditar. Gaguejei, arumetei, declarei e me expus. Falei de um tempo que não volta, do sentimento reprimido, da saudade que resiste ao tempo. Falei de uma mulher segura decidida, que ali estava fraca, impotente.
é tarde demais, era a voz do outro lado...
Tu tu tu tu tu
Delisguei o telefone, num lampejo de sobriedade vi o quanto estava sendo riducula.
Assumida a culpa, fui dormir, antes um neosaldina, afinal a dor de cabeça era minha velha conhecida.
Um conselho de amiga: desligue o telefone quando for beber. É uma medida preventiva eficaz, pode ter certeza disso. Mas se nao conseguir evitar, apagar o numero da agenda ou da memoria, apele para a amnesia alcoolica.
Poucos acreditam, mas quem podera provar?
Quando a pessoa se da conta do que ja fez, ou melhor, falou, quer ir embora, a vergonha vai chegando com a quase sobriedade.
É nesse momento que vem a pior parte: o contato telefonico.
Eu sei, vc apagou da agenda, achou que tinha apagado... Você em sã consciencia jamais ligaria; mas essa noite vc é vitima da verdade. Aquela angustia no peito, a saudade que doi, a coragem que faltava vem como se fosse um leao rugindo.
Sim vc agora tem corage, ao menos pelo telefone podera falar tudo o que quiser, a presença evitada será uma aliada, afinal por telefone é sempre mais facil.
Vc ja observou em um bar ou buteco, em determinado momento da noite, basta um giro de olhar e vc vê homens e mulheres empunhando seu aliado (celular) em uma conversa interminavel, enquanto os amigos, em vão, tentam dissuadilo (a).
A cena que começa no bar termina la ou em casa mesmo, geralmente com pedido de desculpa, perdao, reconciliação, declaração de amor, adjetivos perjorativos, tudo pode ser diyto naquele momento.
OUtro dia cometi um desses desatinos etilicos, afinal sou como todos os mortais.
Bom outro dia assim como em outros dias rsrs
apos umas, algumas, peguei o telefone e disquei o numero que eu jurava ter esquecido e apagado.
A voz do outro lado parecia nao acrditar. Gaguejei, arumetei, declarei e me expus. Falei de um tempo que não volta, do sentimento reprimido, da saudade que resiste ao tempo. Falei de uma mulher segura decidida, que ali estava fraca, impotente.
é tarde demais, era a voz do outro lado...
Tu tu tu tu tu
Delisguei o telefone, num lampejo de sobriedade vi o quanto estava sendo riducula.
Assumida a culpa, fui dormir, antes um neosaldina, afinal a dor de cabeça era minha velha conhecida.
Um conselho de amiga: desligue o telefone quando for beber. É uma medida preventiva eficaz, pode ter certeza disso. Mas se nao conseguir evitar, apagar o numero da agenda ou da memoria, apele para a amnesia alcoolica.
Poucos acreditam, mas quem podera provar?
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Desabafo de uma filha
Querida mãe;
Escrevo sem saber quando entregarei a carta ou se você lerá esse desabafo. Tenho meu próprio tempo, mesmo quando não sei como aproveitá-lo.
Passei os últimos anos da minha vida na estrada, procurando me estabelecer como profissional, como pessoa e mulher. A cada km rodado, uma busca frenética pela realização profissional, social e pessoal, deixando para trás o passado, a família e os amigos, e muitos sonhos.
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, nunca deixei para trás a saudade. Ela foi minha grande e única companhia e hoje, minha eterna companheira.
Mas a tristeza se faz presente em forma de lembranças; cada uma delas acompanhada de lágrima de dor, muita dor.
Me esforço já quase sem forças, para que as lembranças dos bons momentos sejam mais vivas que as dos maus, no entanto as feridas deixadas não cicatrizaram totalmente, e os bons momentos consolam e amenizam as dores deixadas com elas.
Quando foi que todo mal se instalou?Onde foi que erramos pela primeira vez? Qual foi nossa parcela de culpa? São perguntas cuja as respostas não sei ao certo...
Muitas vezes quando a solidão foi mais forte que eu, me lembrava dos almoços de domingo na casa da vovó Elisa, após a escola dominical. Conversa alta, bagunça, os corinhos, e todos juntos.
Também me apego às recordações das viagens ao Bisnau, nossa predileta por vários motivos: pelo encontro com meu pai, comida da vovó, história do vovô, bacia de alumínio na hora do banho, água esquentada, lamparina, pamonha, seu medo de sapo...
Porque tudo mudou?Porque não pode mais ser como antes?
Porque não posso voltar atrás num tempo em que ao menos eu acreditava ser feliz.
Sei dos incontáveis erros que cometi, alguns deles imperdoáveis. Alguns porque quis, outros sem querer ou perceber, outros para os quais não tenho explicação.
Quem nunca errou?
Tantas vezes fui julgada , criticada, apedrejada; tantas vezes fiz a mesma coisa.
Sempre lutei muito para unir a família em todos os bons e maus momentos, e hoje, sinto-me impotente frustada por não conseguir.
Na trilogia do tempo tenho ficado para trás. Cada um da nossa família parece ter encontrado e seguido seu caminho e criou raizes. E eu?
Como folhas de outono, fico perdida no vento ao sabor do tempo.
Não sou a mulher, a filha, a irma, a enfermeira, a amiga que todos queriam que eu fosse. Sou apenas eu, com todos os meus defeitos e algumas qualidades. Ser feliz hoje, me parece um sonho muito distante de mim.
Mesmo longe amo você e minha familia, e mesmo distante vocês são parte do que eu sou
Escrevo sem saber quando entregarei a carta ou se você lerá esse desabafo. Tenho meu próprio tempo, mesmo quando não sei como aproveitá-lo.
Passei os últimos anos da minha vida na estrada, procurando me estabelecer como profissional, como pessoa e mulher. A cada km rodado, uma busca frenética pela realização profissional, social e pessoal, deixando para trás o passado, a família e os amigos, e muitos sonhos.
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, nunca deixei para trás a saudade. Ela foi minha grande e única companhia e hoje, minha eterna companheira.
Mas a tristeza se faz presente em forma de lembranças; cada uma delas acompanhada de lágrima de dor, muita dor.
Me esforço já quase sem forças, para que as lembranças dos bons momentos sejam mais vivas que as dos maus, no entanto as feridas deixadas não cicatrizaram totalmente, e os bons momentos consolam e amenizam as dores deixadas com elas.
Quando foi que todo mal se instalou?Onde foi que erramos pela primeira vez? Qual foi nossa parcela de culpa? São perguntas cuja as respostas não sei ao certo...
Muitas vezes quando a solidão foi mais forte que eu, me lembrava dos almoços de domingo na casa da vovó Elisa, após a escola dominical. Conversa alta, bagunça, os corinhos, e todos juntos.
Também me apego às recordações das viagens ao Bisnau, nossa predileta por vários motivos: pelo encontro com meu pai, comida da vovó, história do vovô, bacia de alumínio na hora do banho, água esquentada, lamparina, pamonha, seu medo de sapo...
Porque tudo mudou?Porque não pode mais ser como antes?
Porque não posso voltar atrás num tempo em que ao menos eu acreditava ser feliz.
Sei dos incontáveis erros que cometi, alguns deles imperdoáveis. Alguns porque quis, outros sem querer ou perceber, outros para os quais não tenho explicação.
Quem nunca errou?
Tantas vezes fui julgada , criticada, apedrejada; tantas vezes fiz a mesma coisa.
Sempre lutei muito para unir a família em todos os bons e maus momentos, e hoje, sinto-me impotente frustada por não conseguir.
Na trilogia do tempo tenho ficado para trás. Cada um da nossa família parece ter encontrado e seguido seu caminho e criou raizes. E eu?
Como folhas de outono, fico perdida no vento ao sabor do tempo.
Não sou a mulher, a filha, a irma, a enfermeira, a amiga que todos queriam que eu fosse. Sou apenas eu, com todos os meus defeitos e algumas qualidades. Ser feliz hoje, me parece um sonho muito distante de mim.
Mesmo longe amo você e minha familia, e mesmo distante vocês são parte do que eu sou
A culpa é so minha
Entre as pessoas que marcaram a minha vida, tento encontrar as culpas de todas as minhas decepções.
Se me apaixonei pelo meu amigo homessexual a culpa não foi dele, afinal ele até deu todos os indícios e eu não quis ver.
Se eu e minha família sempre vivemos em pé de guerra, a culpa é minha.
Se me apaixonei pelo meu melhor amigo a culpa foi minha, se perdi a pessoa certa a culpa é minha; se reprovei na escola, na faculdade, a culpa foi minha. Se minha mãe não é o meu melhor exemplo de mãe, se não é compreensiva, a culpa é minha, se não sou bem sucecida profissionalmente a culpa é minha, se sou gorda, magra, ambiciosa, boazinha, mentirosa, pregriçosa, a culpa é minha. Se amei não fui amada a culpa é minha, se trai e fui traida a culpa é minha. Tenho que assumir.
Se sou boazinha e as pessoas fazem o que querem de mim e tiram proveito disso, a culpa é minha. Fui eu quem quiz, aceitei e me dediquei. Fui eu que me enganei.
Se me trairam a confiança, minha amizade de novo e de novo; culpa minha. Eu confiei demais, eu não quis a verdade, eu me deixei levar pelas falsas esperanças de que as pessoas fossem como eu.
Se eu muitas vezes quebrei a cara, culpa minha.
Se levei pancada, fui dilacerada, maltratada, difamada, blasfemada, torturada, mal- amada, iludida, perseguida, mal quista, pessimista: culpa minha.
Se errei, blasfemei, não quis ver, ouvir, sentir, pedir, implorar, falar, calar: culpa minha.
Senhora de todas as minhas assumidas culpas, revejo os meus valores e percebo que o papel de coitadinha não me cái bem.
Se sou eu a culpada, porque sofro procurando em outros e nos outros, as respostas para as minhs perguntas?
...
Assumidas as culpas e os erros, remanejo a força da minha raiva e despeito em minha direção.
Parar de assumir o papel de coitada com baixa auto estima e sem vontade nenhuma e seguir adiante parece uma decisão rápida demais pra mim. Mas ninguém a fará por mim.
è a minha hora de dizer FODA-SE e trilhar outros caminhos, tão cheios de culpas como os de agora, mas onde EU tomo a decisão de ser culpada ou não.
Se VOCÊ quer me magoar, ferir, trair, ursupar, depende de mim dizer NÃO.
Se você quiser me amar, zombar do meu amor e amizade, se você me desprezar e não der atenção aos meus valores, depende mim permitir ou não.
Nesse instamte a culpada se retira do palco para entrar em cena uma outra atriz já mais conhecida, que quer entrar em cena no papel principal, a da forte e poderosa protagonista de sua própria vida.
O papel de coadjuvante ja não lhe cai bem.
Se me apaixonei pelo meu amigo homessexual a culpa não foi dele, afinal ele até deu todos os indícios e eu não quis ver.
Se eu e minha família sempre vivemos em pé de guerra, a culpa é minha.
Se me apaixonei pelo meu melhor amigo a culpa foi minha, se perdi a pessoa certa a culpa é minha; se reprovei na escola, na faculdade, a culpa foi minha. Se minha mãe não é o meu melhor exemplo de mãe, se não é compreensiva, a culpa é minha, se não sou bem sucecida profissionalmente a culpa é minha, se sou gorda, magra, ambiciosa, boazinha, mentirosa, pregriçosa, a culpa é minha. Se amei não fui amada a culpa é minha, se trai e fui traida a culpa é minha. Tenho que assumir.
Se sou boazinha e as pessoas fazem o que querem de mim e tiram proveito disso, a culpa é minha. Fui eu quem quiz, aceitei e me dediquei. Fui eu que me enganei.
Se me trairam a confiança, minha amizade de novo e de novo; culpa minha. Eu confiei demais, eu não quis a verdade, eu me deixei levar pelas falsas esperanças de que as pessoas fossem como eu.
Se eu muitas vezes quebrei a cara, culpa minha.
Se levei pancada, fui dilacerada, maltratada, difamada, blasfemada, torturada, mal- amada, iludida, perseguida, mal quista, pessimista: culpa minha.
Se errei, blasfemei, não quis ver, ouvir, sentir, pedir, implorar, falar, calar: culpa minha.
Senhora de todas as minhas assumidas culpas, revejo os meus valores e percebo que o papel de coitadinha não me cái bem.
Se sou eu a culpada, porque sofro procurando em outros e nos outros, as respostas para as minhs perguntas?
...
Assumidas as culpas e os erros, remanejo a força da minha raiva e despeito em minha direção.
Parar de assumir o papel de coitada com baixa auto estima e sem vontade nenhuma e seguir adiante parece uma decisão rápida demais pra mim. Mas ninguém a fará por mim.
è a minha hora de dizer FODA-SE e trilhar outros caminhos, tão cheios de culpas como os de agora, mas onde EU tomo a decisão de ser culpada ou não.
Se VOCÊ quer me magoar, ferir, trair, ursupar, depende de mim dizer NÃO.
Se você quiser me amar, zombar do meu amor e amizade, se você me desprezar e não der atenção aos meus valores, depende mim permitir ou não.
Nesse instamte a culpada se retira do palco para entrar em cena uma outra atriz já mais conhecida, que quer entrar em cena no papel principal, a da forte e poderosa protagonista de sua própria vida.
O papel de coadjuvante ja não lhe cai bem.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Te encontrar
Eu não sei como te encontrar
Eu não sei onde como te procurar
No vento ouço sua voz
Até mesmo o seu sussurro
E até quando me visto vc cobre minha pele
Veste meu coração e despe minha alma
Eu não quero esperar vc
Eu não queria
Mas a noite chega sem vc
E acabo me envolvendo de novo
Apaguei seu telefone da minha agenda
Mas não consigo apagar vc da memória
Ja o sei de cor
Protegida pelo anonimato toco seu rosto
seu corpo
seu sexo
Me deixo levar por seus braços
Quando o tempo é certo?
Quando será?
Um dia foi?
Talvez vc nem quisesse vir
Eu insistindo
Fechando meus olhos encontro um caminho
Encontrando o caminho me sinto perdida
Perdida tento te encontrar
Sempre estive ao seu lado
Talvez por isso vc não me enxergue
Não precisa prezar por mim
Não precisa cuidar de mim
Eu só queria que me enxergasse
Pára de procurar
Queria te encontrar
Onde?
Eu andei e não achei
tanto...
Eu busquei
Esperei
Ate cansei...
O que restará..
Aquela melodia que eu gosto
Melancólica
É um piano que toca
Vc sabe onde me encontrar
Sempre soube
Vc sabe como me procurar
E não vem
Antes que as luzes se apaguem
Me busque
Aceite a vela que ofereço
Estou no final da luz
Antes que eu perca minha fé
Não espere que eu termine a reza
A prece ferverosa
Seja o único homem a dizer..
A me ouvir
A falar
A me fazer calar
E você ouvirá meu coração
E você me dará sua vida
E você ficará pra sempre
Acenda a vela novamente
Vc foi deixando que ela se apaguasse lentamente
Me busque antes que eu me perca
Antes de me perder
E não deixe que eu perca a fé
Acredite eu posso ser melhor
Fazer ainda muito mais
Me faz acreditar
sábado, 25 de outubro de 2008
Naiara

Tenho assistido incansavelmente (cansada das repetições) às noticias do caso Eloá. Prefiro não comentar o crime e todas aquelas investigações contraditórias entre os interesses das familias, advogados, estado, policia e principalmente a mídia, urubu em cima da carnificina alheia. Alias a insensibilidade da mídia em relação a esse e a outros assuntos me enoja. Prefiro comentar sobre a amizade de Eolá e Nayara, mais diretamente sobre a volta da menina ao cativeiro. Quem foi ou quem deiixou de ser o responsavel pelo retorno dela ao cativeiro, o fato que é que ela voltou e ficou com sua amiga até o fim. Independente dos motivos, ela esteva lá. Imagino que pra Eloá a presença da amiga fortalheceu-lhe o animo abatido, o medo, a angústia , muitas vezes o desespero. Em meio as ameaças do criminoso, muitas vezes as duas trocaram olahres cumplices, receosas e esperançosas pelo momento em que seriam resgatadas. Naiara deve ter se lembrado das inúmeras vezes em que pediu a amiga que terminassse aquele martirio em forma de namoro. Eloá em sua inocencia tb lmebrou das vezes em que quis terminar e nao teve forças e quando teve naiara esteve la apoiando-a. Fiquei comovida com tudo isso por ver que a amizade ainda existe, por mais que os jogos de interesses, estress, dia a dia,distancia; fatores que motivam a não existencia dos amigos, os verdadeiros amigos.
Lembrei-me dos amigos da infancia, das interminaveis conversas na calçada, brincadeiras, colégio. Lembrei-me dos amigos da adolescencia, dos primeiros beijos, amores, fracassos sentimentais, escola, as confissões...
Lembrei-me dos amigos da faculdade, das festas, festas festas, provas, colas, demoras, dos estágios, das perdas , da empolgação.
Lembrei-me dos amigos que adiquiri pelo caminho, os vários que tenho percorrido com o objetivo de concretizar sonhos e projetos .
Por instantes imaginei quais desses caminhos e em que momentos da minha ou da ida deles algum de nós estaria la como naiara estve. Não sei a resposta a esta ou a outras tantas perguntas .
Quer saber, queridos amigos, amo cada um de vc por mais longe que estejam, por maior que seja o tempo que nos separa,e se um dia precisar de uma naiara conte comigo
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Mas não me diga isso
Hoje a tristeza não é passageira
Hoje fiquei com febre a tarde inteira
E quando chegar a noite
Cada estrela aparecerá uma lágrima
Queria ser como os outros
E rir das desgraças da vida
Ou fingir estar sempre bem
Ver a leveza das coisas com humor
Mas não me diga isso
É só hoje e isso passa
Só me deixe aqui quieto, isso passa
Amanhã é um outro dia, não é
Eu nem sei porque me sinto assim
Vem de repente um anjo triste perto de mim
E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça,
não me dê atenção
Mas obrigado por pensar em mim
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Eu me sinto tão sozinho
Quando tudo está perdido
Não quero mais ser quem eu sou
Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado por pensar em mim
Não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado por pensar em mim
terça-feira, 23 de setembro de 2008
preta gil
Querida Preta Gil;
Perdoe-me a intimidade, mas parece que somos amigas há tempos, tamanha minha admiração por você.
Alias, permita-me dizer o quanto é bonita, com essa cor moreno jambo amendoada pelo sol litoraneo e genética aprimorada de sua mae. Vc é decidida, confiante, exuberante, competente, batalhadora, UNICA.
Assumiu-se gorda. Não gordinha, termo no diminutivo que a maioria adora atribuir às mulheres mais "cheinhas, rolicinhas, fofinhas, redondinhas"; como se o diminutivo dominuísse também o tom zombeteiro designado aos gordos.
Você é uma mluher gorda, cheia de curvas torneadas, belas, lembrando a mulher saudábel que voce é.... ou era?
Cheia de razão você ousou posar nua. Mostrou a sensualidade existente em cada mulher magra, gorda ou não.
Rompeu paradigmas, brigou com a ditadura da magreza, levantou a bandeira das mulheres reais, despojadas das mediocridade de copiar as "caquéticas magras da moda".
Você foi a voz de milhares, milhoes de mulheres como você: gordas, sexs, vaidosas, amantes, amigas, esposas, mães, M U L H E R E S
Você gritou, conquistou os galãs que elas acreditavam estar accessíveis só as magras. Graças à você, essas mulheres tiraram do armário sacos de batata e abusaram dos micros e macro vestidos, rasgaram as batas pretas, calçaram botas de salto alto, desfilaram o batom vermelho e passaram a seduzir seu homem com calcinhas fio dental.
LIgaram as luzes na hora do sexo e desabrocharam sorrisos faceiros e confiantes. Aliás, depois de você, as gordas engraçadas passaram a ser a mulher-gato, felinas e amantes de si mesmas.
Você revolucionou Levantou a sapucaí nteira frente a uma bateria antes reinada por gostosonas magricelas e apáticas pelo regime.
Foi o auge da vitória que massageou o ego das gordas mulheres enclausuradas pelo sonho de serem livres.
Mas algo abalou o mundo novo que você ajudou a construir: você fez dieta, llipo e se rendeu.
Diante da televisão, lágrimas temperavam pratos de saladas daquelas mulheres que a seguiam convictas.
Agora, camisetão largo, barrigas salientes escondidas sob a calçola de algodao, suas seguidoras empunham pratos e mais pratos de salada e promessas vãs de regime iniciado a cada segunda feira. Afinal, elas querem ser como você.
Roupas coloridas guardadas, fio dental escondido, luz apagada, elas e eles esperam ansiosamente que um dia, o abajur se acenda novamente.
Perdoe-me a intimidade, mas parece que somos amigas há tempos, tamanha minha admiração por você.
Alias, permita-me dizer o quanto é bonita, com essa cor moreno jambo amendoada pelo sol litoraneo e genética aprimorada de sua mae. Vc é decidida, confiante, exuberante, competente, batalhadora, UNICA.
Assumiu-se gorda. Não gordinha, termo no diminutivo que a maioria adora atribuir às mulheres mais "cheinhas, rolicinhas, fofinhas, redondinhas"; como se o diminutivo dominuísse também o tom zombeteiro designado aos gordos.
Você é uma mluher gorda, cheia de curvas torneadas, belas, lembrando a mulher saudábel que voce é.... ou era?
Cheia de razão você ousou posar nua. Mostrou a sensualidade existente em cada mulher magra, gorda ou não.
Rompeu paradigmas, brigou com a ditadura da magreza, levantou a bandeira das mulheres reais, despojadas das mediocridade de copiar as "caquéticas magras da moda".
Você foi a voz de milhares, milhoes de mulheres como você: gordas, sexs, vaidosas, amantes, amigas, esposas, mães, M U L H E R E S
Você gritou, conquistou os galãs que elas acreditavam estar accessíveis só as magras. Graças à você, essas mulheres tiraram do armário sacos de batata e abusaram dos micros e macro vestidos, rasgaram as batas pretas, calçaram botas de salto alto, desfilaram o batom vermelho e passaram a seduzir seu homem com calcinhas fio dental.
LIgaram as luzes na hora do sexo e desabrocharam sorrisos faceiros e confiantes. Aliás, depois de você, as gordas engraçadas passaram a ser a mulher-gato, felinas e amantes de si mesmas.
Você revolucionou Levantou a sapucaí nteira frente a uma bateria antes reinada por gostosonas magricelas e apáticas pelo regime.
Foi o auge da vitória que massageou o ego das gordas mulheres enclausuradas pelo sonho de serem livres.
Mas algo abalou o mundo novo que você ajudou a construir: você fez dieta, llipo e se rendeu.
Diante da televisão, lágrimas temperavam pratos de saladas daquelas mulheres que a seguiam convictas.
Agora, camisetão largo, barrigas salientes escondidas sob a calçola de algodao, suas seguidoras empunham pratos e mais pratos de salada e promessas vãs de regime iniciado a cada segunda feira. Afinal, elas querem ser como você.
Roupas coloridas guardadas, fio dental escondido, luz apagada, elas e eles esperam ansiosamente que um dia, o abajur se acenda novamente.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
O que se compra com master card
Vamos lá: calcinha, sutiã ok. Calça jeans... preciso de uma nova. Blusa iiii ta ficando complicado. Sapatos, pronto. è isso. Preciso de sapatos novos. Continuando a lista. Passar na loja, buscar sandálias novas, ir ao cabeleireio, passar na depiladora, comprar um baton novo. COnfirmar com as meninas, iiii ja ia me esquecendo da camisinha. Pronto. LIsta conferida tenho que sair imediatamente pra colocar tudo em ordem. Primeiro ponto farmácia. Camisinha, ummm acho que vou levar uns hidratantes, analgésicos e um daqueles tubinhos amarelinhos, mais conhecidos como amigo da ressaca. Total R$ 50,00 Não imaginei que fosse gastar tanato assim. Um pouco mais de caminhada e a segunda parada: loja de sapatos. Estou deslumbrada. Separei uma sandália preta com strass mas não podia de maneira alguma deixar de levar aquele scarpan lindérrimo da promoção, e como só tem dois, levo os dois de cores diferentes, todos básicos para um guarda roupa de bom gosto. Total R$ 500,00 Ai meus sais; respira é tudo por uma boa causa. Estou atrasada para o cabeleireiro. Escova, prancha, hidratação, sombrancelha e o kit de manutenção, tudo por uma bagatela. Total R$ 300,00 ai ai ai ai, mas estou lindíssima e renovada. Nada como uma tarde no salão de beleza pra renovar a alma de uma mulher. Última parada: depilação.
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, Socorrrrrrrrrrroo
Que dor infeliz, mas ficou tudo tão lisinho, tão bonitinho, que eu mesma me beijaria inteira. Total R$ 100,00
R$ 50,00 do ingresso da festa e estou R$1000,00 mais pobre.
Perai, mais pobre não, isso foi um investimento em mim. Afinal eu mereço. Trabalho a semana toda, estudo, tenho o direito a uma "pequena extravagância".
Meia hora no banho, agora é a parte mais difícil: a produção.
Calcinha, sutiã, cinta, calça. Aperta, aperta, aperta... deita na cama... fechou. Blusa.
Corretivo, base, pó, sombra, blushe, baton, gloss. Brincos, anéis, colar e por último aquela pitada de perfume. Calço as sandálias de salto altíssimos que me fazem sentir mais confiante. Confiro o resultado no espelho e gosto do que vejo.
Vai garota, você conseguiu, esta deslumbrante. Simplismente divina.
Saio para a festa reunida às fiéis amigas de caça. Sim. Caça. É essa a palavra. Mulheres, formadas, pos graduadas, doutoradas, inteligentes, bem sucedidas, independentes financeiramente e... (falando baixinhao)SOLTEIRAS
Resumindo, essa é a definição do tipo de mulheres ques os homens nao querem por perto, ao menos a maioria. E como as mulheres estao dominando o planeta com sua proliferação maciça, não tem jeito a concorrência é desleal. Se a faixa etária estiver a partir dos 30, torna-se ainda mais complicado. Ainda vou tentar estudar o motivo dos homens terem tanto medo assim, mas até lá, estamos sucumbidas a caçar. Caras e poses e apelos, jeitinhos, beicinhos e chamegos. JOgar os cabelos, rebolado, olhar. Ta valendo tudo, até apelar para o truque do esbarrão ou do recadinho. meia noite, uma, alguns copos na mesa e investidas furadas. Duas, três, uns beijinhos, mais um tanto de copo e a maquiagem pedindo retoque. Quatro, cinco. bêbadas e sozinhas, voltam as amigas pra csa. A chapinha enrolou, a maquiagem borrada e uma dor de cabeça se anunciando, prometendo uma ressaca daquelas... E nada
Ao seu favor: uma carreira, boas amigas e eterna esperança que ao menos o sapo encantado apareça, nem que seja de vez em quando.
Farmácia R$ 50,00
Sapatos R$ 500,00
Cabeleireiro R$ 300,00
Depilação R$ 100,00
Ingresso da festa R$ 50,00
Rir dos vechames e da ressaca no dia posterior não tem preço
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, Socorrrrrrrrrrroo
Que dor infeliz, mas ficou tudo tão lisinho, tão bonitinho, que eu mesma me beijaria inteira. Total R$ 100,00
R$ 50,00 do ingresso da festa e estou R$1000,00 mais pobre.
Perai, mais pobre não, isso foi um investimento em mim. Afinal eu mereço. Trabalho a semana toda, estudo, tenho o direito a uma "pequena extravagância".
Meia hora no banho, agora é a parte mais difícil: a produção.
Calcinha, sutiã, cinta, calça. Aperta, aperta, aperta... deita na cama... fechou. Blusa.
Corretivo, base, pó, sombra, blushe, baton, gloss. Brincos, anéis, colar e por último aquela pitada de perfume. Calço as sandálias de salto altíssimos que me fazem sentir mais confiante. Confiro o resultado no espelho e gosto do que vejo.
Vai garota, você conseguiu, esta deslumbrante. Simplismente divina.
Saio para a festa reunida às fiéis amigas de caça. Sim. Caça. É essa a palavra. Mulheres, formadas, pos graduadas, doutoradas, inteligentes, bem sucedidas, independentes financeiramente e... (falando baixinhao)SOLTEIRAS
Resumindo, essa é a definição do tipo de mulheres ques os homens nao querem por perto, ao menos a maioria. E como as mulheres estao dominando o planeta com sua proliferação maciça, não tem jeito a concorrência é desleal. Se a faixa etária estiver a partir dos 30, torna-se ainda mais complicado. Ainda vou tentar estudar o motivo dos homens terem tanto medo assim, mas até lá, estamos sucumbidas a caçar. Caras e poses e apelos, jeitinhos, beicinhos e chamegos. JOgar os cabelos, rebolado, olhar. Ta valendo tudo, até apelar para o truque do esbarrão ou do recadinho. meia noite, uma, alguns copos na mesa e investidas furadas. Duas, três, uns beijinhos, mais um tanto de copo e a maquiagem pedindo retoque. Quatro, cinco. bêbadas e sozinhas, voltam as amigas pra csa. A chapinha enrolou, a maquiagem borrada e uma dor de cabeça se anunciando, prometendo uma ressaca daquelas... E nada
Ao seu favor: uma carreira, boas amigas e eterna esperança que ao menos o sapo encantado apareça, nem que seja de vez em quando.
Farmácia R$ 50,00
Sapatos R$ 500,00
Cabeleireiro R$ 300,00
Depilação R$ 100,00
Ingresso da festa R$ 50,00
Rir dos vechames e da ressaca no dia posterior não tem preço
Aos amigos distantes
Um amigo que não vejo há anos me mandou essa música como mensagem. Na descrição ele me dizia que alguem havia roubado essa música dele em sonhos. Somos amigos há tantos anos e nos vimos poquissimas vezes. Muito distantes, nao temos tempo para aquela convivência boa dos amigos. Não podemos sair juntos, nem comemorarmos os natais e aniversarios juntos. Assim mesmo, é como se estivéssemos perto sempre. Acredito que a amizade real é essa, que não importa o tempo, a distancia ou as circunstâncias, sempre estaremos juntos.
A vc meu querido amigo meu muito obrigado por você existir na minha vida, por me fazer acreditar no quanto sou amada. Peço emprestadas as frases dessa música pra dizer a você e a todos os meus amigos que distantes estão o quanto eu os amo
Acredita em anjo
Pois é, sou o seu Soube que anda triste
Que sente falta de alguém
Que não quer amar ninguém
Por isso estou aqui
Vim cuidar de você
Te proteger,
te fazer sorrir
Te entender,
te ouvir
E quando tiver cansada
Cantar pra você dormir
Te colocar sobre as minhas asas
Te apresentar as estrelas do meu céu
Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel..
Vou secar qualquer lágrima
Que ousar cair
Vou desviar todo mal do seu pensamento
Vou estar contigo a todo momento
Sem que você me veja
Vou fazer tudo que você deseja
Mas derrepente.. você me beija..
O coração dispara e a conciência sente dor
E eu descubro que além de anjo..
Eu posso ser,
seu amor..
Vou secar, qualquer lágrima Que ousar cair
Vou desviar todo mal do seu pensamento
Vou estar contigo a todo momento
Sem que você me veja
Vou fazer tudo que você deseja
domingo, 14 de setembro de 2008
Tenho minhas convicções politicas embasadas na história e nas coisas em que acredito. Nesse periodo do ano seria impossível não tocar nesse assunto. Quem me conhece um pouco sabe minha maneira de reagir a isso, e mesmo quem me conhece pouco, pode opinar a respeito. Não estou usando meu espaço "democrático" para mencionar partidarismo, comentar as condutas dos canditados ou qual é a minha opnião a respeito do cenário politico nacional. Vou expor aqui minha indignação quanto à maneira como os candidatos têm feito suas propagandas. Graças as muitas orações de outros cidadãos indignados como eu, acabaram os outdoors, pinturas em muros, showsmícios camisetas e tantas outras formas desonestas que candidatos se utilizavam para propagarem suas idéias. Que saudade dos velhos tempos, ao menos assim eu poderia chegar em casa e assistir tv sossegada sem ter que abalar meus tímpanos com o som dos carros-propaganda. Explico: Moro numa típica cidadezinha do interior da região norte, e aqui se faz política como se fazia há anos atras; comicios, banderolas e carros de som. No entanto, com o advento da tecnologia, os carros de som ficaram ainda mais potentes e os candidatos um pouco mais ricos para investirem em quantidade. Os carros circulam pela cidade( o circuito dura pouco tempo já que a cidade é pequena, o que leva ao carro a dar mais voltas e consequentemente passar na porta da minha casa mais vezes) tocando músicas parodiadas com o "bom gosto duvidoso" dos candidatos. Eis a minha penitência. Não sei o que é pior ou o que me desagrada mais, as letras das musicas ou as músicas escolhidas; so sei que é um castigo. Voltando aos canditados da minha cidade, as escolhas são unânimamente horrorosas. As letras não têm conteúdo intelectual, mas ficam martelando nas cabeças de cada um dos moradores, por sua batida estrondosa e repetição imensurável. Antes que me critiquem por minha indignação alegando que essa é uma forma simples e objetiva ede se fazer campanha, defendo-me dizendo que ouvi cada uma das letras e prestei atenção a cada chamado de cada candidato. Salvo uma exceção, todas as músicas são insuportáveis. Mas, o cúmulo do mal gosto foi terem parodiado a música do créu. Isso demonstra o quanto a educação em nosso país é deficiente. Se quem deveria estar preocupado em estimular a criatividade, a cultura e a educação perde tempo propagando músicas sem conteúdo e a vulgarização da sexualidade e do corpo. Não vou levantar nenhuma bandeira só quero chegar em casa e descansar
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Candidata a anjo
Não sou un anjo qualquer. Tenho alem de virtudes inrentes a todo bom anjo, pecados escondidos também. Não são pecados confessos, pois a prepotência me impede de assumi-los, confissão de minha fraqueza. Mas os tenho como qualquer mortal. Como bom anjo que sou, meu poder de persuasão levam aos outros à crendice de que a bondade é unânime em minhas atitudes. Sei que deveria sentir vergonha, mas acredite, peco e gosto da transgressão do pecado. As vezes tento me redimir, mas logo vem a tentação e peco quantas vezes meu desejo obsceno em pecar me incite a isso. Acredito piamente que sou um bom anjo porque cumpro com minhas atribuiçoes de caridade e desprendimento, entao, sob esse aspecto, não sou merecedora de críticas. Aliás, estou ate pensando em me candidatar a vaga de serafim, um cargo maior que o meu na hierarquia dos anjos. O que me faz apropriada ao cargo? Não tenho a hipócrita moralidade dos bons, nem a menção honrosa dos que erram e se assumem como sinal de submissao, logo, mereço.
Madrugada
Na madrugada busco seus olhos
Mas o que vejo são as marcas de um passado
Na madrugada anseio por suas mãos
Mas o que encontro são lembranças
Somente lembranças
São marcas apagadas pelo tempo
São feridas não cicatrizadas
Palavras que não foram ditas
Lágrimas que foram derramas
O adeus que não cessou
O beijo que a boca pedia
O beijo negado
A espera do reencontro
A noite chegou fria
A madrugada ficou gelada
Mas sempre estarei aqui
Qualquer dia desses, quem sabe... ... ... ....
Mas o que vejo são as marcas de um passado
Na madrugada anseio por suas mãos
Mas o que encontro são lembranças
Somente lembranças
São marcas apagadas pelo tempo
São feridas não cicatrizadas
Palavras que não foram ditas
Lágrimas que foram derramas
O adeus que não cessou
O beijo que a boca pedia
O beijo negado
A espera do reencontro
A noite chegou fria
A madrugada ficou gelada
Mas sempre estarei aqui
Qualquer dia desses, quem sabe... ... ... ....
Chuva
Enquanto a chuva cai e molha meu rosto
Sentada num banco, sonhando acordada
Os carros passam em alta velocidade
Não deixam rastro não pedem passagem
E sentada fico a remoer os escombros
Que restaram do meu último sonho
Do sonho não realizado
Enquanto a chuva cai e molha meu rosto
Disfarça a lágrima da saudade
Que por você geme baixinho
E os carros continuam passando, velozmente
Incessantemente, mas hão de voltar
Assim como eu aqui sentada
Anseio sua volta, não agendada
Enquanto a chuva cai e não pára
E seus pingos entoam uma canção antiga
A melodia ecoa versos que conheço
Faz rimas que um dia escrevi
Fala de sentimentos não esquecidos
Sentada disserto palavras sem ritmo
Sem compasso escrevo outra canção
Para que a chuva que caia a entoe
Ainda mais bonita, porém mais triste
Enquanto cantarola meus versos
Eles se esvaem assim como os pingos
Assim como as gotas insistentes
Mas a chuva não cala seu pranto
Mas se confunde ao meu
Que sentada espero o sol brilhar
Sentada num banco, sonhando acordada
Os carros passam em alta velocidade
Não deixam rastro não pedem passagem
E sentada fico a remoer os escombros
Que restaram do meu último sonho
Do sonho não realizado
Enquanto a chuva cai e molha meu rosto
Disfarça a lágrima da saudade
Que por você geme baixinho
E os carros continuam passando, velozmente
Incessantemente, mas hão de voltar
Assim como eu aqui sentada
Anseio sua volta, não agendada
Enquanto a chuva cai e não pára
E seus pingos entoam uma canção antiga
A melodia ecoa versos que conheço
Faz rimas que um dia escrevi
Fala de sentimentos não esquecidos
Sentada disserto palavras sem ritmo
Sem compasso escrevo outra canção
Para que a chuva que caia a entoe
Ainda mais bonita, porém mais triste
Enquanto cantarola meus versos
Eles se esvaem assim como os pingos
Assim como as gotas insistentes
Mas a chuva não cala seu pranto
Mas se confunde ao meu
Que sentada espero o sol brilhar
Uma declaração que nunca entreguei
Muito hesitei antes que tivesse a coragem para lhe escrever essa carta. Talvez o que me faltou não tenha sido a coragem, mas palavras que pudessem expressar os meus sentimentos. Faltaram palavras o suficientemente belas e verdadeiras que falassem, ou melhor, gritassem o mais alto possível, tudo o que sinto e não sei como dizer.
Tentei usar a palavra carinho. Carinho amigo, carinho irmão, carinho em todas as suas formas, da mais simples à mais complexa. Mas o carinho do qual eu queria falar era também o que eu gostaria de oferecer. Sempre, tanto quanto você precisasse.
Tentei usar a palavra afeto, ternura, mas é o mais sublime afeto que me levava a continuar seguindo em frente, pensando o tempo todo em você, sendo inspirado tão somente por VOCÊ.
Movido por uma força maior que a minha, impulsionado pelos sonhos de tê-lo comigo, ao meu lado, procurei escolher as palavras soltas ao vento, traduzidas pelo que há de mais belo no mundo. Então, como que intuída por um instante mágico, pedi ao sol a palavra brilho, porque basta que eu me levante pela manhã, que o brilho do sol me lembre do intenso brilho dos seus olhos.
Pedi as nuvens a palavra sublime, assim como sublime são os contornos de seu corpo, escultura desenhada por deuses, assim como sublime é a sua existência.
Pedi à tempestade a palavra força, pois assim como a força de um tufão foi o que senti por você desde a primeira vez em que o vi, uma força devastadora que me desmontou e me reconstruiu me transformando numa mulher apaixonada.
Pedi às flores, da mais singela a mais imponente, a palavra beleza, pois somente a elas poderia comparar a beleza cuja qual você dá forma. Uma beleza que beira a magnitude e a imponência dos lírios, a delicadeza e perfume das rosas e a singularidade dos jasmins e a raridade das orquídeas.
Mas, no desespero e na ânsia de demonstrar meus sentimentos por você, pedi à deus luz, luz para guiar meus passos, para que me tornasse digno de ser a mulher escolhida por você como companheira, namorada e amiga.
Gostaria que entendesse porque escrevo a carta. Não conseguiria com a minha timidez dizer tudo o que estou dizendo, sentimento puro e verdadeiro, que não é somente paixão, mas também magia, carinho, afeto, admiração, ternura. Não conseguiria expressar com clareza, aquilo que inspirado por você consigo escrever agora.
Quero que saiba que estarei sempre do seu lado, pois mais do que quando precisar, serei eu a eterno apaixonada a velar-te as noites e os sonhos, cuidando de você, jóia rara e preciosa, para que nada e ninguém possa machucá-lo ou maculá-lo.
Talvez nao possa comovê-lo com minhas palavras, talvez elas nunca cheguem até a você.Talvez eu...Talvez você não entenda ou queira entender minhas palavras. Você não é chegado à esses sentimentalismos.Mas mesmo que não entenda agora, o tempo irá mostrar que fui eu quem sempre esteve ao seu lado.
Espero que nesse dia não seja tarde
Tentei usar a palavra carinho. Carinho amigo, carinho irmão, carinho em todas as suas formas, da mais simples à mais complexa. Mas o carinho do qual eu queria falar era também o que eu gostaria de oferecer. Sempre, tanto quanto você precisasse.
Tentei usar a palavra afeto, ternura, mas é o mais sublime afeto que me levava a continuar seguindo em frente, pensando o tempo todo em você, sendo inspirado tão somente por VOCÊ.
Movido por uma força maior que a minha, impulsionado pelos sonhos de tê-lo comigo, ao meu lado, procurei escolher as palavras soltas ao vento, traduzidas pelo que há de mais belo no mundo. Então, como que intuída por um instante mágico, pedi ao sol a palavra brilho, porque basta que eu me levante pela manhã, que o brilho do sol me lembre do intenso brilho dos seus olhos.
Pedi as nuvens a palavra sublime, assim como sublime são os contornos de seu corpo, escultura desenhada por deuses, assim como sublime é a sua existência.
Pedi à tempestade a palavra força, pois assim como a força de um tufão foi o que senti por você desde a primeira vez em que o vi, uma força devastadora que me desmontou e me reconstruiu me transformando numa mulher apaixonada.
Pedi às flores, da mais singela a mais imponente, a palavra beleza, pois somente a elas poderia comparar a beleza cuja qual você dá forma. Uma beleza que beira a magnitude e a imponência dos lírios, a delicadeza e perfume das rosas e a singularidade dos jasmins e a raridade das orquídeas.
Mas, no desespero e na ânsia de demonstrar meus sentimentos por você, pedi à deus luz, luz para guiar meus passos, para que me tornasse digno de ser a mulher escolhida por você como companheira, namorada e amiga.
Gostaria que entendesse porque escrevo a carta. Não conseguiria com a minha timidez dizer tudo o que estou dizendo, sentimento puro e verdadeiro, que não é somente paixão, mas também magia, carinho, afeto, admiração, ternura. Não conseguiria expressar com clareza, aquilo que inspirado por você consigo escrever agora.
Quero que saiba que estarei sempre do seu lado, pois mais do que quando precisar, serei eu a eterno apaixonada a velar-te as noites e os sonhos, cuidando de você, jóia rara e preciosa, para que nada e ninguém possa machucá-lo ou maculá-lo.
Talvez nao possa comovê-lo com minhas palavras, talvez elas nunca cheguem até a você.Talvez eu...Talvez você não entenda ou queira entender minhas palavras. Você não é chegado à esses sentimentalismos.Mas mesmo que não entenda agora, o tempo irá mostrar que fui eu quem sempre esteve ao seu lado.
Espero que nesse dia não seja tarde
domingo, 31 de agosto de 2008
Àqueles que deixaram alguém esperando...
Uma mulher sempre espera; quer por um motivo ou outro ela sempre, sempre espera. Espera ansiosamente e desenvolve toda uma rotina, característica de todas as mulheres, independente da opção sexual, etnia ou religião e que difere pouco uma da outra.
Essa rotina começa quando ela implora com os olhos por um convite dele ou dela para jantar, saírem juntos, um motelzinho quem sabe. Quando o convite acontece, então ela começa a sonhar...
Fica imaginando por segundos, minutos, o que vai vestir, do que vão falar, aonde vão; visualiza mentalmente cada cena, afinal não poderá correr o risco de alguma coisa dar errado, já que esperou tanto.
Esperar, eis uma coisa que ela faz muito: esperar.
Em letras maiúsculas, negritas, ela conhece bem não só seu significado, afinal esperou tanto, tantas vezes, variadas companhias.
Em sua busca pela eterna felicidade (segundoVinícios de Moraes, “que seja eterno enquanto dure”) ela esperou encontrar em cada um, em cada olhar, a companhia ideal, o amante profissional, o amigo de todas as horas, o cúmplice de todos os planos, o romance, e até, quem sabe, uma família. Mas cada vez se aventurava menos.
Acostumada a esperar ela não sabia enumerar as vezes em que esperou no restaurante, em casa, no cinema, a ligação. Ahhhh a ligação. Nessa era campeã, “amanhã eu te ligo”, “te ligo pra combinarmos um final de semana” e nada de ligação.
Deve ter sido o carro... quem sabe a mãe está doente, foi o chefe dele que ligou marcando uma reunião de urgência. Ficava dando desculpas para a própria decepção.
Enquanto espera se olha no espelho, retoca a maquiagem e resolve trocar de novo, pois acha que a roupa não está adequada para situação.
8,
9,
- É, ele está atrasado.
O trânsito é um inimigo cruel quando quer.
10,
11,
-É melhor rever o batom, mudar de acessórios para parecer mais jovem, ele vai chegar, afinal, um atraso de 3 ou 4 horas é comum.
Meia noite,
uma hora da manhã,
uma caixa de bombom do lado, o sapato descansando do lado do sofá e do lado do telefone.
Não veio, não virá, deve ter sido algum compromisso de última hora ou o pneu furado.
Ela entenderia, sempre entendeu.
Não desmancha o visual, pois há uma remota chance dele ligar a qualquer instante. Adormece no sofá a espera.
Na manhã seguinte tem vontade de ligar, mas resolve esperar que ele ligue para não parecer cobrança, desespero.
Uma semana depois e nada de ligação. A
gora chega! Com a voz firme após o pequeno ensaio, com as mãos trêmulas disca o número que sabe de cor.
Do outro lado, uma voz rouca e sensual que tantas vezes a fez gemer atende num alô casual.
– Oi, tudo bem? Por que você não veio?
- Tínhamos um compromisso, quando?
- Na sexta à noite.
- Me desculpe, não estou lembrado, quem é você mesmo?
Tu tu tu tu tu
A ligação cai.
Rendida procura em si a culpa pelo o encontro não ter acontecido. Será que ela fez jogo duro demais, foi certinha demais, puta demais?
Ela haveria de saber a resposta.
Não estava nela, a culpa não era dela, e sim das circunstâncias ancestrais que envolvem o jogo de sedução entre homens e mulheres, onde as mulheres esperam muito, sonham demais e cobram por isso; os homens, são esperados, conseguem não se envolver sentimentalmente após uma transa de uma noite só e, mesmo quando apaixonados, não dão o braço a torcer.
Nesse mundo de desigualdades sexuais, não há vencidos ou vencedores, pois um dia o mundo gira, e o esperado homem tem que esperar, em sua espera, uma diferença, as mulheres esperam e dão uma segunda, terceira chance. Mas se ela o deixar esperando, é porque, com certeza, não irão voltar.
Essa rotina começa quando ela implora com os olhos por um convite dele ou dela para jantar, saírem juntos, um motelzinho quem sabe. Quando o convite acontece, então ela começa a sonhar...
Fica imaginando por segundos, minutos, o que vai vestir, do que vão falar, aonde vão; visualiza mentalmente cada cena, afinal não poderá correr o risco de alguma coisa dar errado, já que esperou tanto.
Esperar, eis uma coisa que ela faz muito: esperar.
Em letras maiúsculas, negritas, ela conhece bem não só seu significado, afinal esperou tanto, tantas vezes, variadas companhias.
Em sua busca pela eterna felicidade (segundoVinícios de Moraes, “que seja eterno enquanto dure”) ela esperou encontrar em cada um, em cada olhar, a companhia ideal, o amante profissional, o amigo de todas as horas, o cúmplice de todos os planos, o romance, e até, quem sabe, uma família. Mas cada vez se aventurava menos.
Acostumada a esperar ela não sabia enumerar as vezes em que esperou no restaurante, em casa, no cinema, a ligação. Ahhhh a ligação. Nessa era campeã, “amanhã eu te ligo”, “te ligo pra combinarmos um final de semana” e nada de ligação.
Deve ter sido o carro... quem sabe a mãe está doente, foi o chefe dele que ligou marcando uma reunião de urgência. Ficava dando desculpas para a própria decepção.
Enquanto espera se olha no espelho, retoca a maquiagem e resolve trocar de novo, pois acha que a roupa não está adequada para situação.
8,
9,
- É, ele está atrasado.
O trânsito é um inimigo cruel quando quer.
10,
11,
-É melhor rever o batom, mudar de acessórios para parecer mais jovem, ele vai chegar, afinal, um atraso de 3 ou 4 horas é comum.
Meia noite,
uma hora da manhã,
uma caixa de bombom do lado, o sapato descansando do lado do sofá e do lado do telefone.
Não veio, não virá, deve ter sido algum compromisso de última hora ou o pneu furado.
Ela entenderia, sempre entendeu.
Não desmancha o visual, pois há uma remota chance dele ligar a qualquer instante. Adormece no sofá a espera.
Na manhã seguinte tem vontade de ligar, mas resolve esperar que ele ligue para não parecer cobrança, desespero.
Uma semana depois e nada de ligação. A
gora chega! Com a voz firme após o pequeno ensaio, com as mãos trêmulas disca o número que sabe de cor.
Do outro lado, uma voz rouca e sensual que tantas vezes a fez gemer atende num alô casual.
– Oi, tudo bem? Por que você não veio?
- Tínhamos um compromisso, quando?
- Na sexta à noite.
- Me desculpe, não estou lembrado, quem é você mesmo?
Tu tu tu tu tu
A ligação cai.
Rendida procura em si a culpa pelo o encontro não ter acontecido. Será que ela fez jogo duro demais, foi certinha demais, puta demais?
Ela haveria de saber a resposta.
Não estava nela, a culpa não era dela, e sim das circunstâncias ancestrais que envolvem o jogo de sedução entre homens e mulheres, onde as mulheres esperam muito, sonham demais e cobram por isso; os homens, são esperados, conseguem não se envolver sentimentalmente após uma transa de uma noite só e, mesmo quando apaixonados, não dão o braço a torcer.
Nesse mundo de desigualdades sexuais, não há vencidos ou vencedores, pois um dia o mundo gira, e o esperado homem tem que esperar, em sua espera, uma diferença, as mulheres esperam e dão uma segunda, terceira chance. Mas se ela o deixar esperando, é porque, com certeza, não irão voltar.
Adjetivos
Insana
Pessimista
Demente
Insolente
Mundana
Profana
Desalmada
Safada
Incoerente
Gemente
Falsa
Desavergonhada
Envergonhada
Pedinte
Vagabunda
Só bunda
Travessa
Tarada
Conveniente
Cínica
Hipócrita
Materialista
Peçonhenta
Essa ninguém agüenta
Insuportável
Feia
Maldosa
Sarcástica
Mentirosa
Chorosa
Não sabe escrever prosa
Não sabe escrever versos
Ruim
Má
Astuta
Espertalhona
Bonachona
Egoísta
Ciumenta
Embirrada
Malvada
Cruel
Libertina
Prostituta
Puta
Meretris
Abandonada
Rejeitada
Ahhh pobre coitada....
Menina levada
Menina safada
Menina malvada
Feia, malcriada
Horenda
Mendiga
Pedinte
Súplice
Ahhh pobre coitada
Não sabe escrever prosa
Não sabe escrever versos
Não sabe escrever
Não sabe ler
Analfabeta
Corajosa
Porque é preciso muita coragem
Muita força
Para escrever tantos adjetivos sobre si mesma
E ainda sim achar que pode muito mais.
Ahhh, pobre coitada
Pobre,
Coitada
Mas forte
Pessimista
Demente
Insolente
Mundana
Profana
Desalmada
Safada
Incoerente
Gemente
Falsa
Desavergonhada
Envergonhada
Pedinte
Vagabunda
Só bunda
Travessa
Tarada
Conveniente
Cínica
Hipócrita
Materialista
Peçonhenta
Essa ninguém agüenta
Insuportável
Feia
Maldosa
Sarcástica
Mentirosa
Chorosa
Não sabe escrever prosa
Não sabe escrever versos
Ruim
Má
Astuta
Espertalhona
Bonachona
Egoísta
Ciumenta
Embirrada
Malvada
Cruel
Libertina
Prostituta
Puta
Meretris
Abandonada
Rejeitada
Ahhh pobre coitada....
Menina levada
Menina safada
Menina malvada
Feia, malcriada
Horenda
Mendiga
Pedinte
Súplice
Ahhh pobre coitada
Não sabe escrever prosa
Não sabe escrever versos
Não sabe escrever
Não sabe ler
Analfabeta
Corajosa
Porque é preciso muita coragem
Muita força
Para escrever tantos adjetivos sobre si mesma
E ainda sim achar que pode muito mais.
Ahhh, pobre coitada
Pobre,
Coitada
Mas forte
Rei Arthur
(Declação escrita em uma carta nunca entregue...)
Raio de luz azul incandescente
Que outrora coloria meu dia
Pensei tivesse ido embora
Pensei que não mais existia
Raio de luz incandescente
Que um dia chamei de meu rei
Seu escudo afastou meu amor
Sua lança feriu-me a alma
Seu poder de mim o levou
Raio de luz azul incandescente
Azul como o céu
Azul como o dia
São azuis os olhos que amei
Renegou meu amor, meu amor não quis
Esses olhos azuis que tanto esperei
Raio de luz incandescente
Azuis como os olhos que eu sonhei
Um dia foi embora deixou saudade
Ardente lembrança que não esqueci
Azuis como a esperança de tê-lo aqui
Raio de luz azul
De um encantado rei,
Incandescente, ausente,
De um encantado rei
Raio de luz azul incandescente
Luz de um rei deposto
Gostaria de esquecer seu rosto
Raio de luz azul,
Azuis como os olhos do rei
De um encantado rei
Que jamais esquecerei
Raio de luz azul incandescente
Que outrora coloria meu dia
Pensei tivesse ido embora
Pensei que não mais existia
Raio de luz incandescente
Que um dia chamei de meu rei
Seu escudo afastou meu amor
Sua lança feriu-me a alma
Seu poder de mim o levou
Raio de luz azul incandescente
Azul como o céu
Azul como o dia
São azuis os olhos que amei
Renegou meu amor, meu amor não quis
Esses olhos azuis que tanto esperei
Raio de luz incandescente
Azuis como os olhos que eu sonhei
Um dia foi embora deixou saudade
Ardente lembrança que não esqueci
Azuis como a esperança de tê-lo aqui
Raio de luz azul
De um encantado rei,
Incandescente, ausente,
De um encantado rei
Raio de luz azul incandescente
Luz de um rei deposto
Gostaria de esquecer seu rosto
Raio de luz azul,
Azuis como os olhos do rei
De um encantado rei
Que jamais esquecerei
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
divagações e descobertas
Ainda não sei quantos leitores visitaram essa página, mas não importa, ela foi criada para alimentar meu ego de aspirante a escritora e também pra compartilhar um pouco dessas minhas idéias, em sua maioria malucas. Mas, quem nãó as tem... Tenho escrito com menos frequencia do que no início.Não por falta de criatividade ou inspiração, tem faltado tempo. Ok, quem me conhece ou sabe um pouco da minha rotina irá dizer que tempo não se ganha se cria. Minha hiperatividade que o diga, mas é o meu tempo. Explico: tenho reservado mais tempo para mim, reflexões, cuidados com meu corpo, alma e espírito; há muito eu precisava disso. Esses momentos têm me proporcionado visões a respeito de mim que, se eu não conhecia, ao menos não prestava atenção. Descobri meu sarcasmo, as vezes arrogância, modétia, copetência, senso de humor, ousadia, pessimismo, sátira, crítica. Eu não fazia idéia de quantas eu sou em uma só. Sempre soube que eu desempenhava papéis diferentes e adversos, mas não sabia (juro)que eu era os papéis representados. Isso não é facildade nem dupla personalidade; eu chamaria de adaptação ao meio, ou às pessoas. Depois de tantos anos estou me descobrindo e mesmo quando torço o nariz para o que vejo, tenho gostado muito de mim. Uma vitória aos meus predicados, esse tempo esta sendo profilático. Antes que muitos imaginem que acabou minha trajetória literária eu aviso: estou de volta com força total Mas peço que, se o tempo me pedir um tempo,não me abandonem, foi necessário.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Bom dia insônia
Boa noite dona insônia.
Muito obrigada por me fazer companhia essa madrugada; mas, por mais que eu aprecie sua companhia em determinadas ocasiões, se possivel fosse, gostaria que vc não viesse me ver hoje. Nossa conversa foi produtiva, graças à vc pude colocar em dia todos os meus problemas, anseios e contradições, uma vez que tudo fervilhava em rodopios de pensamentos rápidos como a velocidade da luz. Vc sempre vem sorrateira, chega sem que eu perceba e vai quando o dia amanhece, é minha amante noturna. Conversamos horas sobre os mais variados assuntos; vc é excelente interlocutora. Como boa amiga, critica, dá conselhos e se esquiva de qualquer opnião quando o assunto é a sua vida. Prefere tomar conta da minha. Não me leve a mal, mas sera que essa noite vc poderia ir visitar outra amiga. Preciso dormir, pensar e raciocinar com tranquilidade, coisas que sua presença inquietante não deixa. Ahh e quando vier me visitar, por favor, ao ir embora, deixe uma bolsa de chá para os olhos, preciso dela, porque minha aparência fica terrível. Sei, sei, vc faz isso porque não quer concorrência à sua beleza sublime, mas não custa ser solidária ne. Mas não posso ser ingrata, graças à vc, muitas vezes tomei decisões adiadas, tive idéias criativas de trabalho, coloquei em dia o diário, estudei para a prova ou simplesmente aproveitei os bons programas que so passam na tv de madrugada. Alias notei que vc é a melhor amiga dos autores, amantes, compositores, músicos, boêmios, toda espécie de artistas. Minhas reflexçoes a respeito disso vieram da observação das grandes obras que foram feitas em sua maioria, na madrugada. Vi que não sou sua melhor amiga, mas compartilho da sua amizade com outras milhares de pessoas vítimas do rítmo da sociedade moderna. Cara amiga obrigada, não poderia deixar de agradece-la. Não recuse meu pedido ou entenda-o como afronta, mas é que realmente preciso dormir, me desligar da tomada e por poucas horas ser apenas eu.
Muito obrigada por me fazer companhia essa madrugada; mas, por mais que eu aprecie sua companhia em determinadas ocasiões, se possivel fosse, gostaria que vc não viesse me ver hoje. Nossa conversa foi produtiva, graças à vc pude colocar em dia todos os meus problemas, anseios e contradições, uma vez que tudo fervilhava em rodopios de pensamentos rápidos como a velocidade da luz. Vc sempre vem sorrateira, chega sem que eu perceba e vai quando o dia amanhece, é minha amante noturna. Conversamos horas sobre os mais variados assuntos; vc é excelente interlocutora. Como boa amiga, critica, dá conselhos e se esquiva de qualquer opnião quando o assunto é a sua vida. Prefere tomar conta da minha. Não me leve a mal, mas sera que essa noite vc poderia ir visitar outra amiga. Preciso dormir, pensar e raciocinar com tranquilidade, coisas que sua presença inquietante não deixa. Ahh e quando vier me visitar, por favor, ao ir embora, deixe uma bolsa de chá para os olhos, preciso dela, porque minha aparência fica terrível. Sei, sei, vc faz isso porque não quer concorrência à sua beleza sublime, mas não custa ser solidária ne. Mas não posso ser ingrata, graças à vc, muitas vezes tomei decisões adiadas, tive idéias criativas de trabalho, coloquei em dia o diário, estudei para a prova ou simplesmente aproveitei os bons programas que so passam na tv de madrugada. Alias notei que vc é a melhor amiga dos autores, amantes, compositores, músicos, boêmios, toda espécie de artistas. Minhas reflexçoes a respeito disso vieram da observação das grandes obras que foram feitas em sua maioria, na madrugada. Vi que não sou sua melhor amiga, mas compartilho da sua amizade com outras milhares de pessoas vítimas do rítmo da sociedade moderna. Cara amiga obrigada, não poderia deixar de agradece-la. Não recuse meu pedido ou entenda-o como afronta, mas é que realmente preciso dormir, me desligar da tomada e por poucas horas ser apenas eu.
sábado, 19 de julho de 2008
Menina
Menina que solta alegria
Menina que respira ousadia
Menina que ri ao chorar
Menina que brinca ao luar
Menina que vem e que vai
Menina que não sabe falar
Menina que gosta de ousar
que gosta de ser
que gosta de ter
que queria só ser
Menina
Menina que gira e que roda
Menina da saia rosada
Menina que engana
Menina que finge não saber nada
Menina levada
Menina inocente
Menina que engana muita gente
Menina malvada
Menina boazinha
Dissimula
Muda
Olha
Menina que sai na chuva e não se molha
que se protege
Menina herege
Menina santa
Menina que sabe que encanta
Menina
nina
Menina....
...
Menina que respira ousadia
Menina que ri ao chorar
Menina que brinca ao luar
Menina que vem e que vai
Menina que não sabe falar
Menina que gosta de ousar
que gosta de ser
que gosta de ter
que queria só ser
Menina
Menina que gira e que roda
Menina da saia rosada
Menina que engana
Menina que finge não saber nada
Menina levada
Menina inocente
Menina que engana muita gente
Menina malvada
Menina boazinha
Dissimula
Muda
Olha
Menina que sai na chuva e não se molha
que se protege
Menina herege
Menina santa
Menina que sabe que encanta
Menina
nina
Menina....
...
Gia
Hoje assisti ao Gia, filme sobre a vida da modelo Gia, uma das mais belas modelos da década de 80. Ela era uma bela mulher. Olhos verdes provocativos, uma boca que dava sentido a palavra desejo e um sorriso inocente que remetia qualquer um à lascívia. De personalidade forte, voz grave e uma postura senhora de si, ela encantava, ou melhor, inebriava qualquer um que demorasse um segundo a observá-la. O filme mostra pessoas dando depoimentos sobre ela e partes de seu diário. A beleza, a fama e o dinheiro não foram capaz de comprar o que ela mais queria: o amor. O amor que o pai lhe esquivou, que a mãe abandonou; o amor da mulher, a única criatura que amou. por medo, por carência, por desgosto, se entregou sem medo ao seu último fio de esperança, as drogas. Por várias vezes e em nome do amor quis largar toda aquela sujeira, mas na consegiu. A cada rejeição, embarcava numa viagem sem fim que começava no paraíso e a levava ao inferno em segundos. Numa dessas viagens, injetando o veneno que aliviava suas dores físicas e morais, contraiu o vírus. Não sabia que essa era sua última estação, numa viagem com partida e sem volta. Ainda encontrou um amigo que lhe estendeu a mão. A mãe, que tanto lhe negou a casa e o apoio, vendo a filha em seu final, teve um gesto de misericórdia. Talvez por covardia, por pena, por dor na consciência, quis a filha do lado, e ao seu lado ficou até o fim. Quem poderia julgá-la... Viveu um casamento de mentiras e por isso abandonou o marido pelo amante e deixou para trás a filha. Agora vendo-a ali indefesa, infantil, viu sua menininha, sua filha. E Gia se foi, imponente, plácida e bela, muito bela. Poderia por sua beleza ter conquistado os mais belos e ricos homens, mas prefiriu dar seu corpo e seu amor a única mulher. Secando as lágrimas que corriam pelo meu rosto devido minha comoção, fiquei parada alguns momentos refletindo sobre Gia. Como seus admiradores estava ali inerte, rendida a sua belez interpretada pela não menos bela Angelina Joli. O que me comoveu não foi a beleza dela, nem sua "forçada" ousadia tão parecida com a minha. Foi a sua história, os seus medos tão iguais aos meus. O medo da solidão, do desprezo. Sentia-me como ela, indefesa e tendo que ser forte por outros. Um bichinho acuado e que alguns imaginavam forte. Gia não conseguiu comprar o amor de todos com sua beleza estonteante, eu não posso comprar o amor mesmo amando tanto. A diferença entre nós duas: Gia era um mito, eu só quero ser eu mesma.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
tomar decisões
Não sou muito boa em tomar decisões. geralmente fico na dúvida, repenso, esqueço, coloco impecilhos, acabo adiando. Alguns chamariam isso de covardia, medo, incapacidade, fracasso, eu nao sei nominar essa minha limitação, apenas sou assim. Para minha surpresa essa semana tomei uma decisão que antes parecia-me impossivel, mudei. Mudei de cidade, de emprego, de atitude. Para uma pessoa como eu tão acostumada ao comodismo sentimental, essa decisão foi muito dolorosa. Em meio à um turbilhão de sentimentos controversos, aqui estou eu, distante milhares de quilometros do meu "conforto" pessoal. Quilometros de tudo o que mais valorizava: famila, amigos, ascensão profissional, festa, cultura, música. Longe de tudo isso, enclausurada ao anonimato, tento reconstruir-me. Há muito tempo remendava o cristal quebrado, formando um mosaico não muito bonito, porem aceitavel. Apos quebrar e requebrar, colar, remendar, reformar, decidi quebrar de vez. Pedaços pequenos, imensuráveis, estou aqui aos pedaços. Surpreenda-se comigo, estou me sentindo bem assim. Como argila na mão do habilidoso artesão, vou me moldando, criando forma, aparando arestas, transformando -me pouco a pouco ao toque das mãos criativa do mestre. Sei que ainda vai demorar muito até que eu esteja completa outra vez, até la, vou vivendo, cada momento único dessa magia linda chamada vida. Algum dia talvez eu tenha que tomar outras decisões, algumas mais fáceis, outras mais dificeis, mas aos poucos elas irão me ensinando.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Ao anjo
Se o desejo fala mais alto,
vc o silencia com o pudor ironico, disfarçado de malicias
Se a raiva grita sem timbre vc transforma em melodia um tom agudo de sinfonia
Se o tempo corre contra o relogio, vc se desliga do mundo
Vc se faz criança e brinca com o destino
VC se faz velho e ensina a voar
Vc se faz ousadia e teme o perigo
Vc se faz coragem e desafia a consequência
VC se faz o nome e perde a tradução
VC se faz idéia e cria a invenção
Vc inventa o novo e o recria so por tédio
Vc se faz poesia, mas a rima se torna crônica
VC se faz mistério e convida à magia
VC se faz meiguisse mas a fantasia de sensualidade
Vc convida ao seu mundo, mas fecha as portas do quarto
Entra sem bater,
pede pra calar,
finge que se perde, tentando se encontrar
Vc é a letra púrpura de um mistério que nao foi traduzido
vc o silencia com o pudor ironico, disfarçado de malicias
Se a raiva grita sem timbre vc transforma em melodia um tom agudo de sinfonia
Se o tempo corre contra o relogio, vc se desliga do mundo
Vc se faz criança e brinca com o destino
VC se faz velho e ensina a voar
Vc se faz ousadia e teme o perigo
Vc se faz coragem e desafia a consequência
VC se faz o nome e perde a tradução
VC se faz idéia e cria a invenção
Vc inventa o novo e o recria so por tédio
Vc se faz poesia, mas a rima se torna crônica
VC se faz mistério e convida à magia
VC se faz meiguisse mas a fantasia de sensualidade
Vc convida ao seu mundo, mas fecha as portas do quarto
Entra sem bater,
pede pra calar,
finge que se perde, tentando se encontrar
Vc é a letra púrpura de um mistério que nao foi traduzido
Divagações
Não conto segredos com quem planta sementes,
não guardo mistérios porque não consigo achar a chave.
Em meio a tanto desvaneio,
encontro o seguro nas asas do vento,
que me leva sem pedir permissão e eu, vencida,sigo sem direção como ele.
Balanço como as folhas das árvores que não plantei.
Tentando encontrar me perco,
perdendo-me encontro o que escondia.
Oculto entre outdoors objetos,
a certeza explícita a ironia dá risada;
ela não conseguiria se disfarçar.
E o vento segue soprando,e eu o sigo a deriva.
Em algum lugar foi escrito o destino,
dentro do fruto que não há de nascer da árvore que não plantei.
não guardo mistérios porque não consigo achar a chave.
Em meio a tanto desvaneio,
encontro o seguro nas asas do vento,
que me leva sem pedir permissão e eu, vencida,sigo sem direção como ele.
Balanço como as folhas das árvores que não plantei.
Tentando encontrar me perco,
perdendo-me encontro o que escondia.
Oculto entre outdoors objetos,
a certeza explícita a ironia dá risada;
ela não conseguiria se disfarçar.
E o vento segue soprando,e eu o sigo a deriva.
Em algum lugar foi escrito o destino,
dentro do fruto que não há de nascer da árvore que não plantei.
Explicar?
Nem sempre encontramos a explicação pra todos os sentimentos. COmo explicar como palavras a magnitude de algo tão controverso no coração. As vezes é a raiva que corroi: raiva por não estar perto, por querer que a pessoa mude, por não querer gostar. AS vezes é amor, pelo jeito de ser do outro, pelo desejo de estar perto, pela vontade de abraçar, de querer que o outro seja feliz independente de tudo. Como explicar a amizade que nos causa medo de perder, que nos tras um bem querer, que nos faz um bem demais? Como explicar a ansia pelo seu riso, por sua voz,por sua calma,pro sua vontade de ser feliz? Como explicar gostar dos seus defeitos, o tamanho do medo de perder? Como explicar voltar atras e te procurar pela insana ventura de apenas ouvir sua voz? Cmo explicar a ligação na madrugada, som motivo aparente e quando atende não dizer nada? Não sei
Sou assim
seria bom que eu fosse menos agitada,
mais ponderada,
talvez recatada...
seria bom que eu sorrise menos,
falasse menos,
ouvisse bemmmm menos...
seria bom que eu chegasse cedo,
saisse tarde,
dormisse pouco,
comesse menos ainda ...
seria me muito bom não gostar tanto,
odiar poucos,
brigar menos,
Bem melhor seria não sofrer por nada,
não chorar tanto,
não ser magoada,
e bem menos, ahhh menos mesmo muito exagerada,
Seria bom não ser assim....
Seria...
Mas se não o sou,valeu ao menos a boa intenção!!
mais ponderada,
talvez recatada...
seria bom que eu sorrise menos,
falasse menos,
ouvisse bemmmm menos...
seria bom que eu chegasse cedo,
saisse tarde,
dormisse pouco,
comesse menos ainda ...
seria me muito bom não gostar tanto,
odiar poucos,
brigar menos,
Bem melhor seria não sofrer por nada,
não chorar tanto,
não ser magoada,
e bem menos, ahhh menos mesmo muito exagerada,
Seria bom não ser assim....
Seria...
Mas se não o sou,valeu ao menos a boa intenção!!
Ser como Eva
Se eu pudesse seria como ela.
Seria como ela sorri, como faz todo mundo rir.
Seria sensata, mas não chata
Seria boa, mas não boba
Seria forte, mas nem tanto
Seria humilde, mas pouco modesta
Seria bela, muito bela
Se eu fosse ela... .... ...
Se eu fosse ela seria firme, mass o depois do terceiro gole (de coca cola)
Se eu fosse ela faria tudo diferente
Se eu fosse ela não conseguiria ser....
Pois ser Eva, não é apenas um dom
É uma atitude, um jeito todo especial de ser EVA
Seria como ela sorri, como faz todo mundo rir.
Seria sensata, mas não chata
Seria boa, mas não boba
Seria forte, mas nem tanto
Seria humilde, mas pouco modesta
Seria bela, muito bela
Se eu fosse ela... .... ...
Se eu fosse ela seria firme, mass o depois do terceiro gole (de coca cola)
Se eu fosse ela faria tudo diferente
Se eu fosse ela não conseguiria ser....
Pois ser Eva, não é apenas um dom
É uma atitude, um jeito todo especial de ser EVA
Uma de minhas "eus"
Sempre que mudo meu caminho, sigo sem rumo , sigo sem destino
Sempre que mudo minha estrada,
estou sempre sozinha,
sempre errada
Sempre que critico esse seu cabelo, essa sua cara
Sou quase menina, sou muito levada
E se as vezes me afasto baixinho
Se as vezes não deixo pegada
sé porque te chamo em Silencio
è que te quero abraçada
Sempre tomo umporre, esqueço da vida, não tenho chegada
Mas se me esbarro em você sem quererè por querer a trombada
Mas se te escondo a verdadeè porque você sabeja estou perdoada
Sempre, mas sempre que te roubo um pedido è porque um não me fez magoada
Não há desculpas
Não há apelos
Sou apenas eu e minha jornada
Me desculpe os bons
Eu sou , e quem quiser me odeie ou me faça eternamente amada
Sempre que mudo minha estrada,
estou sempre sozinha,
sempre errada
Sempre que critico esse seu cabelo, essa sua cara
Sou quase menina, sou muito levada
E se as vezes me afasto baixinho
Se as vezes não deixo pegada
sé porque te chamo em Silencio
è que te quero abraçada
Sempre tomo umporre, esqueço da vida, não tenho chegada
Mas se me esbarro em você sem quererè por querer a trombada
Mas se te escondo a verdadeè porque você sabeja estou perdoada
Sempre, mas sempre que te roubo um pedido è porque um não me fez magoada
Não há desculpas
Não há apelos
Sou apenas eu e minha jornada
Me desculpe os bons
Eu sou , e quem quiser me odeie ou me faça eternamente amada
à Rafaela
Ora se eu te dissesse o que sinto sei que é verdade,
Sei que não minto,o meu tempo é passageiro, inimigo da convencionalidade.
Sei que é preciso, mas nao quero.
Se eu te dissesse do amor que trago comigo, sei que era mentira, sei que é exagero,
Mas sinto vontade e ela me da medo, por isso me calo, por isso me perco,
Nessa vontade feroz de ser sempre um segredo
Se eu te disser tudo o que sou sei que faço parte de uma cena ou de um complô
Se eu me vestir de talentosa atriz vc acredita e é aprediz do meu bel prazer sedutor
Ahhhh se eu te mostrasse como se ama, seria vergonha, seria sacana, seria tarada, seria profana,
Esse meu desejo seria o sexo, seria o verbo mal conjugado
Mas seria o extase profanando o sagrado
Em que vc se entregaria sem pudor algum
Se eu te mostrasse o caminho e vc se perdesse
Seria culpa minha seria por querer
Ah se eu te mostrasse que as vezes choro é porque no seu colo encontro abrigo
Se eu pudesse ser como sou
Sou caçadora
sou caça
Sou Rafaela
Sei que não minto,o meu tempo é passageiro, inimigo da convencionalidade.
Sei que é preciso, mas nao quero.
Se eu te dissesse do amor que trago comigo, sei que era mentira, sei que é exagero,
Mas sinto vontade e ela me da medo, por isso me calo, por isso me perco,
Nessa vontade feroz de ser sempre um segredo
Se eu te disser tudo o que sou sei que faço parte de uma cena ou de um complô
Se eu me vestir de talentosa atriz vc acredita e é aprediz do meu bel prazer sedutor
Ahhhh se eu te mostrasse como se ama, seria vergonha, seria sacana, seria tarada, seria profana,
Esse meu desejo seria o sexo, seria o verbo mal conjugado
Mas seria o extase profanando o sagrado
Em que vc se entregaria sem pudor algum
Se eu te mostrasse o caminho e vc se perdesse
Seria culpa minha seria por querer
Ah se eu te mostrasse que as vezes choro é porque no seu colo encontro abrigo
Se eu pudesse ser como sou
Sou caçadora
sou caça
Sou Rafaela
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Saudade
Há tempos venho pensando no que eu sinto quando estou longe de você. às vezes é uma raiva contida, pelos momentos das brigas, discussões, as horas, minutos e segundos em que me deixou te esperando; raiva por gostar tanto de você. As vezes é saudade, dos beijos, abraços ternos e demorados, aquela sensação estranha que tudo pode acabar. São sentimentos tão adversos aos que estou acostumada a sentir. Seria mais fácil se vôcê não fosse tão relevante a minha estupidez, aos meus momentos de insanidade, meiguisse, infantilidade. Mas, se fosse tão facil assim, não seria eu, não seria você. E essa saudade estaria relegada a um dispendioso comprar e enviar de um cartão postal. Enquanto divago nesses pensamentos, descubro que a divagação está mais restringida há momentos vividos recentementes que àqueles ardentemente saboreados do passado. A escrita é uma fuga discreta aos pensamentos que me percebem, talvez a confissão arranacada de um sentimento não revelado. Saudade, esse é o nome.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
Coração Prisioneiro

Ele passou dias, semanas, talvez meses, jogado num canto de um quarto. Não se lembrava mais de como era ser livre; respirar sem sentir aquele perfume inebriante; olhar para o horizonte sem ver aquele olhar que o prendia; andar sem rumo apenas pela agradável sensação de estar livre. Ficou muito tempo preso com algemas invisíveis a um sentimento nutrido unicamente por ele, sofrivelmente só ele.
Havia sido avisado que era apenas uma aventura, um passatempo; uma noite em que reinaria o prazer e a beleza apesar de indispensável, não era o fator predominante. Sem atender aos avisos que ouvia, se entregou ao deleite de amar, naquela noite, com voracidade de quem faminto, geme por pão; com a urgência do sedento, com o desejo subliminar em cada atitude. Não teve medo e se entregou.
Aos primeiros raios de sol, já estava ali, imerso numa paixão criada por ele mesmo. Mas como poderia não se apaixonar? Tinha sido tanta entrega, uma intensidade indiscritível, antes nunca vivida por ele. A lua, era ela a culpada por sua desgraça. Sua beleza exuberante e seu feitiço o inebriaram de doçura e luxúria e ele quis se entregar. Não, não poderia culpar a lua, ela apenas serviu como testemunha de um bel prazer que o levara ata ali.
Quis argumentar, dizer que estava disposto a tudo, tinha a necessidade de viver aquela paixão novamente. Não poderia esquecer o aviso, ele ainda ecoava a palavra aventura e só. Mas ele precisava de mais, um pouco mais. Tantas vezes desejou aquele momento, aquela união desenfreada de corpos e alma, não se importou em proteger-se. Sua perdição foi a paixão solitária. Como poderia conviver com a ausência do corpo, do desejo, da vontade, dos gemidos, da latência depois do prazer exaustivo? Ali jogado, essas eram apenas reflexões que agora não faziam mais sentido.
Resolveu acender a luz, no começo ofuscando sua visão pois ele já estava acostumado a escuridão do comodismo. Perplexo viu-se refletido no espelho; como envelhecera, tornara-se menos atraente, enfraquecido, miserável. Ajeitou as madeixas desarrumadas, endireitou o corpo, quis se mostrar por inteiro. A imagem refletida não tornou-se melhor que a anterior. Foi então que se deu conta do tempo perdido, da vida que passou. Ainda havia uma barreira a ultrapassar, abrir as portas e janelas fechadas para que a luz da vida por ele renegada, pudesse adentrar fazendo resplandecer o que ele havia esquecido. Tinha medo, faltava-lhe forças. Sabia como conviver com a paixão solitária, conhecia suas manhas e artimanhas, talvez não soubesse lidar com o novo. Fraquejou, quis sentar-se novamente. Porém a imagem no espelho repugnava-o pois o levava a sentir pena de si mesmo. Respirou fundo, lembrou das vezes em que implorando pedia uma noite a mais. Sentiu-se culpado. Abriu a primeira janela, diante de si surgiu uma paisagem belíssima, cheia de cores e melodias. Não se lembrava de como a vida era tão bonita. Sentiu uma vontade de correr, pular alto, gritar, cantarolar mesmo que desafinado aquela bossa conhecida do Vinicius. Abriu outras janelas, escancarou a porta, um calor prazeroso tocou seu corpo e viu-se renovado, mais bonito. Teve a imediata necessidade de viver. E como precisava de vida....
Saiu do quarto, da casa, de sua prisão e disse um amistoso bom dia à vida. Era como se renascesse, pois estava renascendo nele a esperança perdida. Primeira atitude de prisioneiro liberto: prometeu não mais se deixar aprisionar, não se prenderia a nada e a ninguém. Estava resoluto. Saiu para caminhar e ver o mundo. Enquanto caminhava, passou por ele um olhar, enigmático e acompanhado de um sorriso mais sedutor que gentil. Parou, estava enfeitiçado. Ia estender suas mãos aquelas que lhe eram oferecidas, quando, já entregue lembrou-se da imagem do espelho. Sorriu compassivo, agradecido pela gentileza, mas naquele dia, ele seria livre. Talvez amanhã sentisse falta daquelas mãos, daquele sorriso, mas hoje, havia vencido a si mesmo, seria livre.
Havia sido avisado que era apenas uma aventura, um passatempo; uma noite em que reinaria o prazer e a beleza apesar de indispensável, não era o fator predominante. Sem atender aos avisos que ouvia, se entregou ao deleite de amar, naquela noite, com voracidade de quem faminto, geme por pão; com a urgência do sedento, com o desejo subliminar em cada atitude. Não teve medo e se entregou.
Aos primeiros raios de sol, já estava ali, imerso numa paixão criada por ele mesmo. Mas como poderia não se apaixonar? Tinha sido tanta entrega, uma intensidade indiscritível, antes nunca vivida por ele. A lua, era ela a culpada por sua desgraça. Sua beleza exuberante e seu feitiço o inebriaram de doçura e luxúria e ele quis se entregar. Não, não poderia culpar a lua, ela apenas serviu como testemunha de um bel prazer que o levara ata ali.
Quis argumentar, dizer que estava disposto a tudo, tinha a necessidade de viver aquela paixão novamente. Não poderia esquecer o aviso, ele ainda ecoava a palavra aventura e só. Mas ele precisava de mais, um pouco mais. Tantas vezes desejou aquele momento, aquela união desenfreada de corpos e alma, não se importou em proteger-se. Sua perdição foi a paixão solitária. Como poderia conviver com a ausência do corpo, do desejo, da vontade, dos gemidos, da latência depois do prazer exaustivo? Ali jogado, essas eram apenas reflexões que agora não faziam mais sentido.
Resolveu acender a luz, no começo ofuscando sua visão pois ele já estava acostumado a escuridão do comodismo. Perplexo viu-se refletido no espelho; como envelhecera, tornara-se menos atraente, enfraquecido, miserável. Ajeitou as madeixas desarrumadas, endireitou o corpo, quis se mostrar por inteiro. A imagem refletida não tornou-se melhor que a anterior. Foi então que se deu conta do tempo perdido, da vida que passou. Ainda havia uma barreira a ultrapassar, abrir as portas e janelas fechadas para que a luz da vida por ele renegada, pudesse adentrar fazendo resplandecer o que ele havia esquecido. Tinha medo, faltava-lhe forças. Sabia como conviver com a paixão solitária, conhecia suas manhas e artimanhas, talvez não soubesse lidar com o novo. Fraquejou, quis sentar-se novamente. Porém a imagem no espelho repugnava-o pois o levava a sentir pena de si mesmo. Respirou fundo, lembrou das vezes em que implorando pedia uma noite a mais. Sentiu-se culpado. Abriu a primeira janela, diante de si surgiu uma paisagem belíssima, cheia de cores e melodias. Não se lembrava de como a vida era tão bonita. Sentiu uma vontade de correr, pular alto, gritar, cantarolar mesmo que desafinado aquela bossa conhecida do Vinicius. Abriu outras janelas, escancarou a porta, um calor prazeroso tocou seu corpo e viu-se renovado, mais bonito. Teve a imediata necessidade de viver. E como precisava de vida....
Saiu do quarto, da casa, de sua prisão e disse um amistoso bom dia à vida. Era como se renascesse, pois estava renascendo nele a esperança perdida. Primeira atitude de prisioneiro liberto: prometeu não mais se deixar aprisionar, não se prenderia a nada e a ninguém. Estava resoluto. Saiu para caminhar e ver o mundo. Enquanto caminhava, passou por ele um olhar, enigmático e acompanhado de um sorriso mais sedutor que gentil. Parou, estava enfeitiçado. Ia estender suas mãos aquelas que lhe eram oferecidas, quando, já entregue lembrou-se da imagem do espelho. Sorriu compassivo, agradecido pela gentileza, mas naquele dia, ele seria livre. Talvez amanhã sentisse falta daquelas mãos, daquele sorriso, mas hoje, havia vencido a si mesmo, seria livre.
Porque eu?
Porque tenho que ser aquilo que as pessoas sempre esperam de mim?
Porque elas não podem simplesmente me aceitarem como eu sou?
Tenho que ter a resposta certa,
a palavra amiga,
o gesto ameno,
o jeito sereno.
Não posso explodir,
não posso chorar,
tenho que me conter,
tenho que esperar.
Não posso bater,
não posso sair e vivo sempre a pedir.
Poderia ser diferente;
quem sabe ate de repente eu mudasse de vez?
Será ate quando esse meu jeito irá incomodar?
Quando não irão me criticar por ações parecidas com as de qualquer outro ser humano?
So queria poder errar mais,
chorar mais,
gritar mais alto,
burlar a lei,
separar as coisas velhas,
andar descalço,
dançar sem música,
ouvir um brega,
usar maiô.
Queria sair por ai sem destino,
tomar sorvete com batata frita,
vestir um macacao rosa de bolinhas amarelas,
nao ter que parecer com a Gisele Bunchen,
so queria ser eu, simplesmente zizi
Porque elas não podem simplesmente me aceitarem como eu sou?
Tenho que ter a resposta certa,
a palavra amiga,
o gesto ameno,
o jeito sereno.
Não posso explodir,
não posso chorar,
tenho que me conter,
tenho que esperar.
Não posso bater,
não posso sair e vivo sempre a pedir.
Poderia ser diferente;
quem sabe ate de repente eu mudasse de vez?
Será ate quando esse meu jeito irá incomodar?
Quando não irão me criticar por ações parecidas com as de qualquer outro ser humano?
So queria poder errar mais,
chorar mais,
gritar mais alto,
burlar a lei,
separar as coisas velhas,
andar descalço,
dançar sem música,
ouvir um brega,
usar maiô.
Queria sair por ai sem destino,
tomar sorvete com batata frita,
vestir um macacao rosa de bolinhas amarelas,
nao ter que parecer com a Gisele Bunchen,
so queria ser eu, simplesmente zizi
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Aprendi nos últimos meses a não confiar tanto no que já sabia. Honestamente, achei que sabia demais, enquanto minha ignorância só crescia. Era muita prepotência acreditar que estava imune as adversidades só porque graças à experiências anteriores tinha criado um mínimo pré requisito para não sofrer. Inexperiência assumida e humildimente arrependida, cri que minhas experiências são cumulativas mas não o suficiente para que eu nao seja surpreendida. Quer saber a verdade? Só sei que nada sei, e enquanto nao fico sabendo, o melhor é ir vivendo...
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